MPRJ faz operação para cumprir mandados de busca e apreensão de PMs

MPRJ investiga quadrilha que comercializa irregularmente combustível - Foto: MPRJ/Alziro Xavier

Rio de Janeiro
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O MPRJ, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), com apoio da Policia Militar do Estado do Rio, por meio da Corregedoria Geral da Polícia Militar, realiza operação nesta sexta-feira (18) para cumprir quatro mandados de busca e apreensão contra policiais militares denunciados por corrupção. Os policiais e outros três civis foram denunciados a partir de provas obtidas na operação 'Desvio de Rota", deflagrada na terça-feira (15) contra organização criminosa especializada na comercialização e transporte irregular de combustível.

De acordo com o MPRJ, os denunciados Raul Sibaldo Ribeiro, vulgo “Cão”, Wellinton Gama Viana, vulgo “Peixe” e Adalberto Queiroz já foram alvo de mandados de busca e apreensão durante a operação Desvio de Rota.

A investigação apurou que no dia 10 de dezembro de 2019 Adalberto e Wellinton tinham em sua posse um caminhão carregado de combustível quando foram abordados por policiais militares lotados no 10º BPM (Barra do Piraí), que constataram irregularidades na nota fiscal da mercadoria e iriam efetuar a prisão em flagrante e a apreensão da carga.

Os três, então, pagaram valores aos policiais militares para que não efetuassem a devida prisão em flagrante e pudessem exercer livremente o transporte irregular de etanol. Eles negociaram diretamente com os policiais militares Erasmo dos Santos Brandão, Alexandre de Souza Pereira, Tarcísio Eduardo de Paiva e Éder Vieira Severino e outro policial militar ainda não identificado, seguindo orientações do denunciado Raul Ribeiro, e acordaram o pagamento de R$ 5 mil reais aos policiais militares para deixar de efetuar a prisão e a apreensão da carga.

Os policiais militares foram denunciados por corrupção passiva e os outros três civis por corrupção ativa. As denúncias foram recebidas pelos Juízos da Auditoria de Justiça Militar, que decretou cautelarmente a suspensão do exercício da função pública dos denunciados; e da Vara Única de Piraí.