De 15 casos de crianças vítimas de armas, um teve investigação concluída

Rebeca Beatriz, de 7 anos, morreu após ser atingida por bala perdida na Baixada Fluminense - Foto: Reprodução de TV

Rio de Janeiro
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Dos 15 casos de crianças que foram vítimas de armas de fogo no Rio de Janeiro nos últimos dois anos, apenas a investigação de um caso foi concluído. Apenas a investigação do caso da menina Ágatha Félix, de 8 anos, que morreu em 2019 no Complexo do Alemão, na Zona Norte da cidade, foi concluída. Os outros 14 inquéritos ainda não foram relatados à Justiça. 

Na investigação, o policial militar apontado como responsável pelo disparo contra Ágatha Félix, Rodrigo José Soares, aguarda julgamento em liberdade. A previsão era de que o julgamento do caso acontecesse em novembro, mas ele alegou estar com Covid e não há uma nova data.

Entre os casos não concluídos estão o das primas Emily Vitória e Rebeca Beatriz, atingidas pelo mesmo disparo na porta de casa, em Duque de Caxias, no fim do ano passado. Segundo a ONG Rio de Paz, desde 2007, foram 79 crianças mortas baleadas no Rio de Janeiro. A Polícia Civil afirmou que crimes com óbitos de crianças são prioridade e estão trabalhando para reduzir a taxa de homicídios, que está em queda no Rio.

Conforme a Polícia Civil, a taxa de elucidação dos casos subiu de 17,9% para 30%. E que a atual gestão, em busca de melhorar estes números, já completou o quadro das delegacias de homicídios e pretende suprir o déficit de inspetores em breve. A polícia afirmou ainda que adquiriu novas tecnologias para as áreas de investigação e perícia buscando melhorar ainda mais os resultados.