Exposição Casa Aberta – Passagens celebra reabertura da Casa França-Brasil

Palacete neoclássico reabre com exposição conjunta de 10 artistas - Foto: Divulgação/Governo do Rio

Rio de Janeiro
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O palacete neoclássico da Casa França-Brasil reabriu suas portas para receber “Casa Aberta – Passagens”, exposição que conta com dez grandes artistas de renome na arte contemporânea. A história da casa e a relação com a cidade do Rio de Janeiro foram fonte de inspiração para a criação de obras que celebram a reabertura do centro cultural, estimulando novas vivências e gerando reflexões sobre a marcante trajetória do local. Participam da exposição os artistas Adriano Machado (BA), Arlindo Oliveira (RJ), Claudia Hersz (RJ), Efrain Almeida (CE/RJ), Emerson Uyra (AM), Ivan Grillo (SP), Leonardo Lobão (RJ), Marcela Bonfim (SP/RO), Panmela Castro e Patrícia Ruth (PA/RJ).

O projeto cultural da exposição foi contemplado pela Lei Aldir Blanc, com patrocínio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

"A Lei Aldir Blanc tem papel fundamental na retomada da cultura no nosso estado. Prova disso é a reabertura da nossa Casa França-Brasil acontecendo e tendo o seu papel cultural preservado, com exposições patrocinadas e compondo novamente o corredor cultural no Centro do Rio, sendo mais um pulsante equipamento cultural", diz a secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Além das referências aos diversos usos do local – Praça do Comércio, Alfândega, Arquivo, Tribunal do Júri e Centro Cultural -, a mostra também traz à memória fatos históricos e políticos ocorridos no país, como a escravidão e a ditadura militar. Surgiu daí a inspiração para o nome “Casa Aberta – Passagens”, em referência ao local em si, mas também aos fatos e a passagem do tempo.

"A mostra comemora os 200 anos deste importante monumento arquitetônico do Brasil com um convite aos artistas para dialogarem com a História, investigando o tempo e a Casa, não como um espaço estático, mas como um lugar de permanentes transformações e atravessamentos de passagens e ressignificações", observa Diego Martins, o curador da mostra.