Meninos de Belford Roxo: polícia busca por corpos em rio, na Baixada

O local foi apontado por uma testemunha que denunciou o envolvimento do próprio irmão no sumiço das crianças, indicando o rio como lugar onde teriam sido jogados os sacos com os corpos - Foto: Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro
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Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense ( DHBF) e mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizam, nesta sexta (30), buscas pelos corpos dos três meninos desaparecidos desde dezembro do ano passado. A operação começou pelo Rio Botas, no trecho entre os bairros São Bernardo e Recantus. Em seguida, a equipe irá para o Bairro Amapá, próximo ao Arco Metropolitano, na divisa entre os municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias.


O local foi apontado por uma testemunha que denunciou o envolvimento do próprio irmão no sumiço das crianças, indicando o rio como lugar onde teriam sido jogados os sacos com os corpos. O suspeito foi localizado pela polícia, prestou depoimento e negou o crime, apenas confirmando ter jogado sacos que foram entregues por traficantes embaixo da Ponte de Ferrro 38. 

De acordo com a denúncia feita pelo o irmão do suspeito, os meninos que desapareceram no dia 27 de dezembro teriam sido espancados e mortos a mando do traficante José Carlos dos Prazeres Silva, o Piranha, que tem a prisão decretada por tráfico. A motivação teria sido um suposto envolvimento das crianças no furto de uma gaiola de passarinho.

Relembre o caso

Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11 e Fernando Henrique, de 12, sumiram no dia 27 de dezembro. Eles foram vistos pela última vez em uma feira do Bairro Areia Branca, também em Belford Roxo. Moradores do Morro do Castelar, localidade que tem o comércio de drogas controlado pelo traficante Piranha.

Pelo menos duas testemunhas também afirmaram, ao prestar depoimento na DHBF, terem os visto os garotos no local. A polícia trabalha com a hipótese de que os meninos tenham desaparecido logo após sairem da feira ou nas proximidades da comunidade em que moravam.