Rio supera São Paulo e Manaus em ranking global de qualidade de vida

. - Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Rio de Janeiro
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O Rio de Janeiro voltou a se destacar no cenário internacional. De acordo com o ranking de 2025 da Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisa da revista britânica The Economist, a capital fluminense superou São Paulo e Manaus entre as cidades brasileiras analisadas e figura entre as 80 melhores cidades do mundo para se viver.
O estudo avaliou 173 cidades em critérios como estabilidade política, qualidade da saúde pública, educação, infraestrutura, cultura, meio ambiente e habitação. Embora nenhuma cidade brasileira tenha aparecido nas primeiras posições, o Rio teve o melhor desempenho nacional, à frente da capital paulista e de Manaus, que ficou entre as posições 60 e 70, no trecho mais baixo da classificação.
Entre as cidades latino-americanas, os destaques positivos foram Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Santiago (Chile), que lideram o ranking continental. Já Caracas, capital da Venezuela, foi uma das piores avaliadas do mundo, com nota 44,9. Damasco, na Síria, aparece na última posição do ranking global, marcada por conflitos e crises humanitárias.
No topo da lista mundial está Copenhague, na Dinamarca, que desbancou Viena, na Áustria, tradicional líder do ranking. Outras cidades com altos índices de qualidade de vida são Zurique, Melbourne, Genebra e Sydney, refletindo altos padrões de infraestrutura, serviços públicos e bem-estar.
O relatório destaca que, apesar dos desafios estruturais e sociais, o Rio de Janeiro apresenta avanços em áreas como cultura, oferta turística e renovação urbana, o que contribuiu para seu bom posicionamento. A cidade também tem atraído atenção por seu potencial turístico e por políticas públicas que visam melhorar a mobilidade e os serviços urbanos.
A avaliação da EIU serve como termômetro para investidores, governos e cidadãos, ajudando a identificar tendências globais em qualidade de vida e desenvolvimento urbano sustentável. E para o Rio, ainda que longe do topo, estar entre as melhores já é um indicativo de resiliência — e de que há espaço para crescer.