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Conferências Municipais das Cidades mobilizam mais de 6 mil pessoas no Estado do Rio de Janeiro

Por Denise Emanuele Paz Carvalho

Com 74 conferências realizadas, 82% de adesão municipal e mais de mil delegados eleitos, processo avança rumo à etapa estadual

O ciclo das Conferências Municipais das Cidades no Estado do Rio de Janeiro chega ao fim com resultados consolidados. Ao todo, 74 municípios fluminenses realizaram suas conferências, o que representa 82% de adesão entre os 92 municípios do estado.

Mais de 6.350 pessoas participaram dos encontros, promovendo o diálogo direto entre sociedade civil e gestores públicos. Como resultado, foram eleitos mais de 1.000 delegados para representar os municípios na Conferência Estadual das Cidades, prevista para acontecer até agosto deste ano. Além disso, mais de 500 propostas foram aprovadas nas etapas municipais e serão levadas à discussão estadual, contribuindo diretamente para o fortalecimento da política urbana fluminense.

O alcance das conferências também se destaca pela ampla representatividade populacional. Os municípios que realizaram o processo representam, juntos, mais de 15 milhões de habitantes, o equivalente a 94% da população total do Estado do Rio de Janeiro.

A etapa estadual será coordenada pela Secretaria de Estado das Cidades, responsável pela gestão da política estadual de desenvolvimento urbano e atual presidente do Conselho Estadual das Cidades.

“Esse resultado mostra o compromisso do nosso estado com a escuta ativa e a participação social. Estamos construindo, com a força da população e dos territórios, uma política urbana mais justa, eficiente e voltada para as reais necessidades das cidades fluminenses”, afirma Douglas Ruas, secretário de Estado das Cidades e presidente do Conselho Estadual das Cidades.

As conferências fazem parte da retomada da Politica Nacional de Desenvolvimento Urbano , após a reativação do Conselho Nacional das Cidades pelo Ministério das Cidades no final de 2023. Desde então, o Governo do Estado do Rio de Janeiro tem priorizado a participação popular como eixo central para o planejamento urbano mais justo, sustentável e inclusivo.

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