Rio de Janeiro movido a petróleo

"Anuário do Petróleo no Rio 2021", publicado pela Firjan será lançado hoje, com estimativas e propostas para o setor - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Panorama RJ
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O Rio vem ampliando sua predominância frente aos demais estados no que tange a produção de óleo. Se entre 2014 e 2017 sua participação na produção nacional foi inferior a 70%, em 2020 ela foi de 79% e nos primeiros seis meses de 2021, já alcançou 80%. Com isso, o maior polo produtor de petróleo e gás tem mapeados R$ 50 bilhões em investimentos entre 2021 e 2023 em Exploração & Produção (E&P) e Abastecimento. Os dados são do "Anuário do Petróleo no Rio 2021", publicado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Em sua 6ª edição, o estudo estima mais de 63 mil empregos no mercado de óleo e gás no período. O documento será lançado hoje, em evento on-line com a participação do presidente da entidade, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque; do secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, José Mauro Ferreira Coelho; da diretora da ANP, Symone Araújo; da diretora da EPE, Heloisa Borges; do diretor executivo da Petrobras, Roberto Furian Ardenghy; e do presidente do IBP, Eberaldo de Almeida Neto. A transmissão será por meio do Youtube da federação no link: https://youtu.be/Ylb85lMY7as

O documento destaca ainda que as exportações de petróleo podem alcançar um volume médio de 3,4 milhões bpd, posicionando o Brasil entre os cinco maiores exportadores de óleo até 2030. E, como líder do mercado nacional, o Rio poderá liderar a integração do petróleo com outras energias, promovendo a sustentabilidade do desenvolvimento por meio da integração energética.

A Petrobras, que também contribuiu com a análise, avalia construir uma planta de produção de lubrificantes no polo GasLub, a partir de interligações já existentes de algumas unidades com a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). Também construir, em parceria com outros investidores, uma termoelétrica para geração de energia usando o gás a partir da UPGN, antigo Comperj. (Fonte: Firjan)