Projetos sociais: experiências que dão certo

Projeto Orquestra nas Escolas realiza uma programação especial neste natal - Foto: Reprodução

Educação e Novas Tecnologias
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O projeto deve ser considerado social quando atinge grande parte da população. Na sua maioria a sociedade é formada de pessoas com menor poder aquisitivo, daí, diante desse contexto as leis devem ser formuladas de forma que atinja senão todos, a maior parte do povo que depende exclusivamente do que o poder público proporciona.

Os projetos sociais configuram uma excelente estratégia de democratizar o acesso da população de baixa renda aos bens culturais.

Especificamente na área da música, este tipo de iniciativa resgata e transforma vidas.

A música toca a sensibilidade do ser humano, desperta a sua escuta atenta e estimula seu potencial criativo.

O Projeto Orquestra nas Escolas foi criado em março de 2017 na Prefeitura do Rio de Janeiro e hoje beneficia mais de 11 mil estudantes músicos de 8 a 15 anos, do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

A Secretaria Municipal de Educação, através deste programa, vai realizar uma série de concertos natalinos em diversos pontos da cidade, mostrando o talento de 3.100 alunos de escolas municipais, formados nas 52 escolas-polos que abarcam a iniciativa.

O circuito natalino, totalmente gratuito, foi ampliado neste ano para 12 espetáculos e passará por locais como Complexo do Alemão, Central do Brasil, Palácio da Cidade, Cidade das Artes, Escola de Formação Paulo Freire e no Centro Administrativo São Sebastião, sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova. Além de instrumentistas das 14 formações musicais criadas pelo programa - como a Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca (OSJC), a maior delas -, os espetáculos serão enriquecidos por coros de alunos e de professores. Cada apresentação envolverá cerca de 200 músicos. Com um repertório que reúne obras de concerto e clássicos de Natal, os jovens vão mostrar o que aprendem nos ensaios semanais realizados no contraturno e no pós-turno da grade escolar.

Pisa: avaliação internacional

O Pisa é uma avaliação mundial feita em dezenas de países, com provas de leitura, matemática e ciências. Acontece a cada 3 anos e seu resultado é divulgado no ano subsequente.

O último exame foi aplicado em 2018 e a informação foi divulgada esta semana para o mundo todo.

O exame é feito por amostragem, ou seja, coletam-se alguns dados de um grupo que representa todos os demais.

Desta vez a pesquisa se baseou numa amostra de 600 mil estudantes de 15 anos de 80 países diferentes. Juntos, eles representam cerca de 32 milhões de pessoas nessa idade;

No Brasil, 10.691 alunos de 638 escolas fizeram a prova em 2018. São 2.036.861 de estudantes, o que representa 65% da população brasileira que tinha 15 anos na data do exame;

O mínimo de escolas exigidas pela OCDE é 150 para dar legitimidade ao teste;

A prova é aplicada em um único dia, é feita em computadores e tem 2 horas de duração o que facilita a pesquisa do comportamento do aluno na resolução da prova, uma vez que o sistema passa a entender como o estudante se comporta.

As questões são objetivas e discursivas;

A cada edição, uma das três disciplinas principais é o foco da avaliação - na edição de 2018, o foco é na leitura;

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Neste livro, os educadores encontrarão sugestões para fazer com que haja uma interação produtiva em sala de aula entre os alunos.

A autora é doutora em educação e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade (LEPED) da UNICAMP.