Psicologia e serviço social nas redes públicas de educação básica

Redes públicas de educação passam a contar com psicologia e de serviço social - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Educação e Novas Tecnologias
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O presidente sancionou a lei 13935 de 11 de dezembro de 2019, que entrou em vigor na data de publicação, que determina que redes públicas de educação básica passem a contar com serviços de psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, por meio de equipes multiprofissionais.

A educação básica compreende as seguintes faixas: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, então, significa dizer que a criança da creche até o ensino médio poderá usufruir dos serviços de psicologia e serviço social desde que tenha necessidade observada.

As equipes multiprofissionais deverão desenvolver ações para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar, atuando na mediação das relações sociais e institucionais.

Pela nossa experiência, comprovamos que o problema cognitivo tem uma raiz familiar que demanda tal situação. Entendemos que não se pode tratar o pedagógico isoladamente, mas num conjunto de ações que juntas possam contribuir para melhoria da relação familiar, da condição psicológica da criança, da sua subsistência, enfim, para que o aluno possa se desenvolver.

O trabalho da equipe multiprofissional deverá considerar o projeto político-pedagógico das redes públicas de educação básica e dos seus estabelecimentos de ensino.

O projeto da escola vem ao encontro da necessidade da comunidade, portanto, as estratégias de atendimento devem estar alinhadas a essa dinâmica de trabalho, que é personalizada em cada ambiente escolar.

Os sistemas públicos de ensino são municipais, estaduais e federais, que devem se organizar para oferecer esta equipe multidisciplinar aos estudantes no prazo de 1 ano. Como a lei não deixa explícita se a contratação será por meio de concurso, prestação de serviço de empresa terceirizada ou não, cabe ao sistema de ensino a escolha estratégica para cumprir a lei.

Federais têm performance melhor

Os indicadores produzidos pelo INEP buscam subsidiar decisões para o aprimoramento da educação superior. Pelos números, é possível saber o que funciona e o que precisa melhorar. A escala avaliativa das instituições de educação superior, configuram-se num intervalo de 1 a 5, sendo 1 o menor grau e 5 a nota máxima.

Nas universidades públicas, 56,8% tiveram seus resultados entre os graus 4 e 5 que são os maiores. Apurou-se que as instituições de educação superior da rede privada de ensino 28,35% figuraram entre os graus 4 e 5.

Isso nos mostra que a evolução da rede pública é quase duas vezes superior a rede privada de ensino.

Em contrapartida os graus 1 e 2 são aqueles insatisfatórios que podem comprometer a autorização de funcionamento do curso e tem como resultado das universidades públicas 2,4% para 10,7% das instituições privadas, o que nos mostra com clareza a superioridade na qualidade pedagógica do ensino público oferecido.

Vale lembrar que a educação a distância sempre sofreu discriminação, especialmente no cenário educacional por ser algo novo com uma linguagem desconhecida de muitos e que nos últimos anos vem se aprimorando e ganhando mais espaço na vida das pessoas.

Foram 27 áreas avaliadas. O Enade é aplicado desde 2004 e realizado anualmente pelo Inep/MEC, o exame é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

Concurso em Nova Iguaçu

Anota aí! Com inscrições a partir de janeiro e prova prevista para fevereiro de 2020, o próximo concurso para prefeitura de Nova Iguaçu já está em processo de escolha da banca examinadora. Serão 4.381 vagas para os níveis fundamental, médio e superior. Os salários variam entre R$1.389,73 e R$6.607,78 gratificações.