O que é educação inclusiva?

Alunos saindo de escola na Estrutural, no Distrito Federal - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Educação e Novas Tecnologias
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Entender como educação inclusiva a educação especial dentro da escola regular que proporciona as mesmas oportunidades para todos os alunos. Trata-se de um conjunto de ações para que os alunos assistidos possam se incluir da melhor maneira, admitindo suas dificuldades e limitações.

Não se trata somente de prover acessibilidade as escolas, mas flexibilizar currículo, criar estratégias, metodologias, buscar recursos para que seja oferecido a este estudante oportunidade de aprender.

O público alvo da educação inclusiva é formado por três grupos: os alunos com deficiência, alunos com transtornos globais do desenvolvimento ou transtorno do espectro autista e alunos com altas habilidades ou superdotação. A opção por esse tipo de educação não nega ou ignora as particularidades apresentadas, mas valoriza as diferenças que são vistas como diversidades.

Os cinco princípios da educação inclusiva são:

1. Toda pessoa tem o direito de acesso à educação

2. Toda pessoa aprende

3. O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular

4. O convívio no ambiente escolar comum beneficia a todos

A comparação entre alunos deve ser evitada. Cada estudante é comparado a si mesmo no percurso educacional, o quanto avançou em relação ao início do período.

É importante ressaltar que todos aprendem, mas cada um no seu tempo biológico-maturacional. Cabe-nos enquanto pais estimular e continuar o trabalho iniciado na escola, bem como proporcionar as terapias as quais a criança necessita. É uma força-tarefa unida para acolher e educar essas crianças que têm potencial e precisam ser ajudadas. A educação inclusiva é sobretudo um ato de amor.

O que muda no planejamento do professor com a BNCC

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vem organizar os conteúdos que devem ser trabalhados com os estudantes da educação básica, que é o período que compreende da educação infantil ao ensino médio.

Um ganho nacional é a possibilidade de equiparar o conteúdo mínimo que deve ser ensinado a todos os brasileiros no seu percurso escolar, independente de sua condição social, financeira, raça e mesmo região que habita na federação.

Para o professor, planejar suas aulas baseando-se na BNCC é antes de mais nada fazer o percurso de trás pra frente, pensar quais são as ações que ele quer que o meu aluno realize ao final do período, ou seja, seu foco não consiste em "estocar" informações na mente, mas desenvolver habilidades, atitudes, competências que o potencialize para trabalhar com os conceitos matemáticos, fluir pela língua portuguesa, entre outros campos de conhecimento.

O planejamento baseado na BNCC parte da concepção de estudante, de docência, de escola e de vida, pois a atividade profissional dos professores é sobretudo ideológica do ser humano que quer formar para o mundo que enxerga.

A BNCC é um documento amplo e minucioso que deve ser examinado constantemente num fazer e refazer diário pois 'quando nos admitimos seres inconclusos, nos colocamos no caminho de mudança' (Paulo Freire).

Escola no combate as arboviroses

Em grande parte da rede pública do país estes primeiros dias de aula do período letivo foram marcados pela conscientização no combate as arboviroses, ou seja, o mosquito transmissor da zika, febre amarela, chikungunya entre outras variantes.

Trazer este problema de saúde e sanitário para a escola é investir na formação de uma sociedade saudável preocupada com o meio ambiente como um todo.

Diversas atividades foram evidenciadas nas instituições, com o objetivo de promover ações coletivas que reverberem na família e impactem a sociedade. A arbovirose não é um problema do governo, mas um mal que atinge a todos. Só venceremos este mal se houver um esforço conjunto. Façamos a nossa parte.