Educação e economia, uma relação intrínseca

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Educação e Novas Tecnologias
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A educação de um país impacta diretamente sobre o seu crescimento econômico, pois quanto mais escolarizada uma população, maior o leque de habilidades para o trabalho e ampliação da capacidade de absorção tecnológica.

A escolarização aumenta o capital humano da força de trabalho, com impacto sobre a produtividade, o que significa dizer, que quando as pessoas se formam podem desempenhar mais funções e em especial estarem aptos as profissões do presente-futuro que requerem maior conhecimento tecnológico.

O desemprego no Brasil está em 13,3% da população que corresponde a 8,9 milhões de brasileiros, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse quadro foi agravado pela pandemia, ao passo que milhares de postos de trabalho se encontram vazios por falta de profissionais qualificados. Essa demanda se refere a falta de conhecimento tecnológico para assunção dos cargos e novas profissões mais especializadas. Cabe ainda outra reflexão sobre os currículos das nossas instituições de educação superior que não conversam com as necessidades mercadológicas de empregabilidade. A evolução tecnológica foi ávida e os cursos superiores não acompanharam estas mudanças.

Com o aumento da produtividade, aumenta a capacidade de ampliação também das relações comerciais dentro e fora do país, daí, pra você leitor, fica claro entender que quanto maior a educação oferecida aliada as novas tecnologias, acrescemos o capital humano e consequentemente nossas possibilidades de trabalho.

É necessário orientar nossas crianças para a realidade da educação permanente, construir um perfil de pesquisador pra além das informações superficiais da rede, mas que a partir desses fragmentos realizem desdobramentos científicos, afinal, o senso comum faz parte de nossas vidas, mas o papel da escola é a partir deste trilhar o conhecimento epistemológico. A capacidade de inovação de um país começa quando estimulamos e possibilitamos a descoberta e criação na escola. A feira de ciências, aulas de artes, projetos desenvolvidos entre outras propostas despertam excelente potencial criativo.

O capital humano é composto pela educação, saúde e alimentação e esse índice está relacionado ao bem-estar de uma nação. Quanto maior o capital humano, maior será a expectativa de vida, daí a importância de aprendizagens significativas na escola, de criar o hábito de estudo, de impulsionar a descoberta e isso passa pela sala de aula e pelos nossos planejamentos.

Nós, que crescemos ouvindo que o Brasil é um país jovem, não podemos reafirmar este discurso, pois o que as pesquisas mostram é que o país está envelhecendo. O gráfico abaixo revela que tem nascido menos crianças, vide a faixa de 0-14 anos, enquanto que a população de 15-64 anos tem aumentado conforme os dados, veja:

Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/distribuicao-da-populacao-por-grandes-grupos-de-idade.html

Conforme observamos, a sociedade caminha para uma via de estabilização mais senil, daí concluímos que a formação deste contingente passa por aquelas 4 paredes que nos abrigam 200 dias por ano. Entendemos que a tecnologia existe como facilitadora, mas é das relações que constituímos com o outro que formaremos as mentes criativas para lidar com esses saberes. O professor é corresponsável nesta mudança. Ensinar a apreciar o quadro sob outra perspectiva, ampliar o repertório sensível faz parte da inteligência emocional a ser desenvolvida. Nossa tarefa de educadores é primorosa, pois impactamos vidas. Avante!

Livro da Semana

O foco triplo

Autor: Daniel Goleman

Sinopse:

Em um mundo onde se tem contato com a tecnologia cada vez mais cedo, é prioritário que as abordagens de ensino acompanhem essas metamorfoses e acomodem as demandas das novas gerações na contemporaneidade.