A diferença entre educação e escola

Criatividade - Foto: Pixabay

Educação e Novas Tecnologias
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A escola e a criatividade

Ken Robinson, consultor internacional de educação, nos leva a pensar sobre o quanto o sistema educacional, da forma em que foi concebido, requer sujeitos imóveis, uniformes e que caminhem juntos no mesmo lapso de tempo, um mesmo percurso educativo, com data limite para o sucesso que é o final do ano letivo. Ora, urge refletir que, se somos seres únicos, com inclinações diversificadas, imersos em culturas diferentes, há uma dicotomia em sermos classificados como iguais no contexto escolar. Um currículo, uma metodologia de ensino, a mesma atividade realizada da mesma forma e assim vai... A escola premia o aluno instituído como padrão, que é quieto, escreve no caderno e autônomo, quando deveríamos voltar nossos olhares e nossa pesquisa para os muitos estudantes que temos, que subvertem a nossa ordem, não conseguem se sentar, mexem nos materiais "fora de hora", enfim, os que geralmente são repelidos pelos sistema.

Robinson se posiciona na defesa de que a instituição escola precisa se inovar constantemente, pois a estrutura que temos de tempos, espaços e currículo proporcionam a conservação do imobilismo e não estimulamos a criatividade. Ken questiona a todos nós docentes: "As escolas matam a criatividade dos alunos"? Essa é uma questão relevante para a escola do século XXI.

O protagonista é o aluno

A educação abrange tudo que se aprende ao longo da vida, pois a escola não ensina tudo o que uma pessoa precisa para se desenvolver e ter sucesso, ela é parte disso, mas não protagonista, basta dizer que grandes homens saíram da escola, para trilhar seus projetos pessoais que não tinham aderência à proposta escolar. Fora o caso daqueles que eram taxados de maus alunos, como Einsten por exemplo, pois não se adaptavam ao funcionamento escolar.