Táxis ficam mais caros no Rio

Segundo prefeitura, objetivo é modernizar e desburocratizar procedimentos - Foto: Divulgação

Panorama RJ
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Quem quiser utilizar o transporte privado tradicional no município do Rio de Janeiro passou a pagar mais caro a partir desta quinta-feira (2). Isto porque entraram em vigor para veículos de aluguel a taxímetro - táxis, das categorias convencional e executivo - as novas tarifas a serem praticadas na capital do estado.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), a bandeirada (valor inicial que aparece na tela do taxímetro) dos amarelinhos vai subir de R$ 5,80 para R$ 6. O valor do reajuste foi decidido pela Prefeitura do Rio.

No caso do quilômetro rodado em bandeira um, que vai das 6h às 21h nos dias úteis e sábados), o valor irá de R$ 2,60 para R$ 2,65. Já para os trajetos na bandeira dois, que é praticada na período noturno de segunda-feira a sábado, das 21h às 6h, domingos, feriados e subidas íngremes, sem discriminação horária, a quantia passa de R$ 3,12 para R$ 3,18.

Também houve reajustes no que diz respeito ao ócio dos motoristas e na cobrança de transporte de volumes. O preço de hora parada ou de espera foi de R$ 32,76 para R$ 33,39. Já no que diz respeito a pertences, como malas, e sacolas, com dimensões mínimas de 60 centímetros na maior dimensão e 30 centímetros nas menores, subiu de R$ 2,60 para R$ 2,65.

Previdência ainda é discutida no STF

Após aprovação, a Reforma da Previdência ainda não é página virada. Enquanto o Legislativo ainda discutirá uma possível inclusão de estados e municípios, o Judiciário terá de decidir sobre outros pontos, alvos de questionamentos judiciais. Um deles é de autoria do Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central que já obteve decisão liminar favorável impedindo a cobrança de contribuições previdenciárias extraordinárias de servidores ativos, aposentados e pensionistas da instituição.

Inclusão mais longe nos cinemas

O prazo para que salas de cinema se adequem ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, oferecendo recursos de acessibilidade para deficiências visuais e auditivas foi adiado. Por meio de uma Medida Provisória (MP 917/19) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, a adequação, com prazo até a última quarta-feira (1º), ganhou mais 12 meses. Em nota, o Palácio do Planalto justificou que a prorrogação é "imprescindível" porque os recursos necessários para financiar as obras de adaptação das salas só foram liberados no último dia 17. "Considerando que não houve tempo hábil para possibilitar o desenvolvimento de linhas de crédito e, consequentemente, para que o mercado se organize, por meio de seus arranjos e planejamento de negócios, se faz necessário a prorrogação do prazo", diz trecho da nota.

Projeto beneficia vítima de violência

Um projeto de lei que concede isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o veículo comprado por mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que utilize o automóvel no trabalho e seja formalizada como Microempreendedora Individual (MEI) começou a tramitar na Câmara dos Deputados, em Brasília. Apresentado pelo deputado Bosco Costa (PL), o projeto altera a Lei 8.989/95, que isentou os taxistas do pagamento do IPI incidente sobre novos veículos para beneficiar as mulheres.

Justiça social

"Não resta dúvidas de que o estímulo para essas mulheres entrarem no mercado de trabalho, de todas as maneiras possíveis, é questão de justiça social", afirma Costa. Segundo a proposta, o benefício também será concedido às mulheres vítimas de violência que prestem serviços, de maneira não eventual, por período superior a um ano.

Seeduc compra imóveis no Rio

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) adquiriu imóveis para instalação de escolas no município do Rio de Janeiro. Três unidades particulares desativadas foram compradas para aumentar a oferta de vagas nas zonas Oeste e Norte. Segundo o secretário Pedro Fernandes, a partir da iniciativa, cerca de 1.200 alunos serão atendidos. "Para os moradores dessas regiões, será importante ter mais oportunidades de ingressar em uma escola pública", disse Fernandes.

Firjan considera arco essencial

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) emitiu nota, nesta quinta-feira (2), em qual classifica as obras do arco viário de Campos Elíseos, em Duque de Caxias, como "essencial para preservar vidas e para permitir o crescimento do Polo Petroquímico" do local. O arco possui uma extensão de 6,6 quilômetros em techo virgem, que, quando concluído, poderá fazer a ligação entre o Polo e o Arco Metropolitano (BR-493).

33% de Caxias

O polo possui atualmente uma área de 11 quilômetros quadrados. O acesso atual se dá pela BR-040. Ele é cortado pelo ramal Saracuruna da Supervia e tem a Avenida Fabor como principal via municipal de deslocamento interno. O empreendimento reúne 30 grandes empresas e cerca de 10 mil funcionários. Na área de impacto do polo vivem atualmente 303 mil habitantes, número que representa 33% da população de Caxias.

Benefícios

Uma análise da Gerência de Infraestrutura da Firjan aponta que o Anel Viário trará mais segurança ao polo, proporcionará mais infraestrutura logística, mais competitividade, vai atrair mais investimentos e, consequentemente, vai gerar mais emprego e renda.