Aplicativo para falar com mortos

Neuropsicólogo usa inteligência artifical para criar versões virtuais das pessoas, capazes de interagir - Foto: Divulgação

Panorama RJ
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Você criaria um clone virtual seu para interagir com amigos e familiares após a sua morte? Parece enredo da aclamada série distópica Black Mirror, mas isto está perto de se tornar realidade. Bem, pelo menos algo parecido com isso. Em parceria com o chefe do departamento de ciência e tecnologia da Universidade de Berkeley, Alberto Todeschini, na Califórnia, o neuropsicólogo brasileiro Deibson Silva, formado pela Faculdade de Medicina da USP, pretende usar a inteligência artificial para imortalizar memórias que serão armazenadas em um aplicativo chamado Legathum, permitindo que os descendentes dos usuários falem com eles pelo smartphone mesmo pós o óbito.

O serviço, basicamente, permite que os interessados armazenem fotos, históricos de locais nos quais esteve, informações presentes em emails, redes sociais. Todas essas informações são reunidas, analisadas e filtradas e, depois, uma espécie de avatar tentará imitar a personalidade e aparência do usuário, se transformando em uma versão virtual, um backup da memória ou do seu perfil comportamental e capaz e interagir.

A ideia surgiu durante a pandemia do novo coronavírus, quando várias pessoas perderam inesperadamente seus familiares e o enterro passou a ser virtual. A falta desse último adeus inspirou o neurocientista a criar um aplicativo que aliviasse a dor da perda inesperada.

"Vi o sofrimento das pessoas enterrando o ente querido e resolvi criar algo que ajudasse a guardar o perfil daqueles que tivessem que partir dessa vida", comenta Deibson Silva, que pretende lançar o primeiro protótipo do Legathum já em dezembro.

Em resumo, não é uma startup de médiuns nem pretende trazer de volta os espíritos dos que já se foram, mas preservar as memórias deles em vida.

Vagas para jovens carentes

Jovens que fazem parte de projetos esportivos ou culturais das secretarias de Estado de Esporte, Lazer e Juventude e de Cultura poderão ter vaga garantida para trabalhar em eventos realizados no estado. É o que determina o projeto de lei 3103/2020, de autoria do deputado Thiago Pampolha (PDT), que a Alerj vota em regime de urgência, na próxima terça-feira (8).

Pela proposta, produções esportivas e culturais que recebem benefício fiscal pela Lei 8.266/2018 deverão reservar 10% da sua mão de obra para contratar jovens que participem de núcleos sociais ou cumpram medida socioeducativa no Degase.

A medida já ganhou torcida. Idealizador de duas escolas de luta que levam seu nome, o campeão do UFC José Aldo ressalta o peso que teria a aprovação da lei.

"Esse projeto é de extrema relevância, pois vai dar oportunidade para que esses jovens possam vivenciar a experiência de trabalhar em grandes eventos, conquistar seu próprio dinheiro e, claro, promover a inclusão social", apoia José Aldo.

Caixa abre para pagar benefícios

A Caixa abrirá 78 agências no estado do Rio neste sábado, das 8h às 12h, para atendimento aos beneficiários do Auxílio Emergencial e do Saque Emergencial do FGTS. Os trabalhadores com data de nascimento entre janeiro e abril já poderão fazer o saque em espécie do FGTS e os beneficiários nascidos de janeiro a setembro poderão sacar em dinheiro o Auxílio Emergencial. Ao todo, 770 agências vão prestar esses atendimentos em todo o país. A relação de agências que estarão abertas pode ser conferida no site do banco: www.caixa.gov.br/atendimento.

Autoteste grátis para detectar HIV

A Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis Cazuza, no bairro Parada 40, em São Gonçalo, está disponibilizando autoteste para a detecção do HIV. O exame é gratuito, seguro e permite ao paciente resultado em até 15 minutos, além de poder ser realizado onde e quando a pessoa quiser, inclusive em sua própria residência. O município hoje trata 4.222 pacientes infectados.

Utilidade pública

A Associação dos Antigos Alunos da Faculdade Nacional de Medicina (A3FNM) poderá ser reconhecida como instituição de utilidade pública no Estado. É o que prevê o projeto de lei 144/2019, do deputado Dr. Serginho (Republicanos), que recebeu parecer favorável nesta semana da Comissão de Constituição e Justiça da Alerj.

A associação reúne ex-alunos, professores e ex-professores da hoje UFRJ. O reconhecimento de utilidade pública contribui para aprimorar o trabalho do grupo que, entre suas atividades, propõe o debate de problemas políticos e sociais que afetam a saúde; o desenvolvimento de atividades sociais e culturais; e a promoção de encontros nacionais para discussão de assuntos de saúde e medicina que possam auxiliar a sociedade.

A medida facilita o recebimento de doações e permite isenções tributárias.