Queda de braço no preço do diesel

Por Cristina Cruz

Enquanto estados estipulam preço único, STF derruba decisão

oi decidido pelos governos estaduais que vão recorrer da liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça sobre o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel. O magistrado atendeu ao pedido do governo federal suspendendo trechos do convênio firmado pelos estados, em março, que regulamentava a nova lei sobre a cobrança do imposto sobre o combustível.

Durante uma reunião virtual, que contou com a participação de representantes de todos os estados, o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu os próximos passos da disputa, apesar da liminar de Mendonça não ter impactos imediatos, o acordo que havia sido feito só teria efeitos a partir de julho.

Em março, os governos estaduais decidiram aumentar o valor do ICMS incidente sobre o diesel para R$1,006 por litro de combustível, isso válido para todos os estados. Segundo o consultor tributário Francisco Arrighi, esta decisão teria um efeito positivo, pois poderia dar uma equilibrada nos valores do diesel de um estado para outro. Porém, com o deferimento de Mendonça, os preços permanecem os mesmos até mesmo depois de julho.

“É bom saber que, com a criação de todos os novos impostos, a arrecadação dos estados vem aumentando muito, e na sua grande maioria, os estados estão com o caixa muito abastecido devido ao aumento de ICMS e com a inflação, que fez aumentar o preço dos produtos. O ministro André Mendonça deferiu a inconstitucionalidade do aumento, estipulando o preço original”, explica.

 

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