Nova Zelândia: livre do novo coronavírus

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A Nova Zelândia suspendeu todas as restrições sociais e econômicas, exceto os controles de fronteira, depois de declarar na segunda-feira que estava livre do coronavírus, um dos primeiros países do mundo a voltar à normalidade pré-pandêmica.

Eventos públicos e privados, indústrias de varejo e hospitalidade e todo o transporte público foram autorizados a retomar seu funcionamento sem as regras de distanciamento ainda existentes em grande parte do mundo.

"Embora o trabalho não esteja concluído, não há como negar que este é um marco. Obrigada, Nova Zelândia", disse a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, em entrevista, acrescentando que dançou de alegria com a notícia.

"Estamos confiantes de que eliminamos a transmissão do vírus na Nova Zelândia, por enquanto, mas a eliminação não é acaso, é um esforço sustentado", garantiu.

Os cinco milhões de pessoas da Nova Zelândia estão emergindo da pandemia, enquanto grandes economias como Brasil, Reino Unido, Índia e Estados Unidos continuam a lidar com a disseminação do vírus.

Os 75 dias de restrições na Nova Zelândia incluíram cerca de sete semanas de uma quarentena rígida, na qual a maioria das empresas foi fechada e todos, exceto trabalhadores essenciais, tiveram que ficar em casa.

Apenas 22 mortes - A Nova Zelândia registrou 1.154 infecções e 22 mortes por covid-19 desde que o vírus chegou no final de fevereiro.

Ardern prometeu eliminar, não apenas conter, o vírus, o que significava interromper a transmissão por duas semanas após o último caso conhecido receber alta. Por enquanto, todos que entrarem no país continuarão sendo testados e colocados em quarentena.

China - A China diagnosticou quatro casos de covid-19 nas últimas 24 horas, anunciaram na segunda-feira (8) as autoridades.

A Comissão de Saúde da China informou que os novos casos são procedentes do exterior e foram detectados em Xangai, a "capital" econômica do país, e na província de Sichuan, no sudoeste chinês.

A China proibiu a entrada de cidadãos estrangeiros, incluindo residentes, a partir de 28 de março, e, por isso, a maioria dos casos "importados" é de chineses que regressam ao país. As autoridades de saúde acrescentaram que nove pacientes receberam alta nas últimas 24 horas e que o número de pessoas infectadas ativas é 65.

Desde o início da pandemia, a China registou 83.040 infectados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até o momento, 78.341 pessoas tiveram alta.

As autoridades disseram que 747.066 pessoas que tiveram contato próximo com infectados estiveram sob vigilância médica, 3.232 permanecem sob observação.