Discriminação pessoal e desvio

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Max Lemos, por sua vez, contestou a ação do MDB, alegando vícios na petição, grave discriminação pessoal, desvio reiterado do programa partidário e diversas tentativas frustradas de reerguer o partido no estado. De acordo com o documento, a defesa de Max afirma que o parlamentar não teve o direito de disputar a vaga pelo partido para concorrer à Prefeitura de Nova Iguaçu e que o apoio da legenda ao atual prefeito Rogério Lisboa se deu por ato exclusivo do presidente Leonardo Picciani.

"Perder ou ganhar a convenção municipal faz parte do jogo político. O direito de disputar a convenção, no entanto, é consagrado no Estatuto do MDB reiteradamente descumprido pelo Presidente Leonardo, que, pessoalmente, prometeu apoio à reeleição de Rogério Lisboa, adversário de Max e investigado na Lava-Jato. O presidente do partido (Leonardo Picciani) continuou tomando as decisões sozinho. Max em diversas oportunidades sequer foi ouvido. Essa falta de democracia é continuada e perdura até hoje", diz trecho do documento.

A defesa do deputado ainda afirma que "Max sofreu no meio político um vexame por ver seu próprio partido apoiar prematuramente e sem qualquer consulta partidária seu principal adversário político na Baixada".

Vale ressaltar que nas últimas eleições, Max foi o deputado do MDB com mais votos em Nova Iguaçu e que mesmo após o resultado eleitoral não participou da formação da comissão provisória municipal do partido e também não teve participação na comissão provisória municipal de Queimados, município vizinho que governou por duas vezes, sendo prefeito reeleito com 93% dos votos e elegendo o atual sucessor.

Queimados - Há informações de que o descontentamento de Leonardo também envolve a disputa em Queimados, onde ele estaria operando nos bastidores em prol do principal adversário do governo na cidade.