Atuação da Força Nacional em estados é prorrogada

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou, por mais 180 dias, a atuação da Força Nacional de Segurança Pública nos estados do Pará, Paraná, Espírito Santo, de Goiás e Pernambuco, no âmbito do Projeto Em Frente Brasil, de combate à criminalidade violenta. A portaria de prorrogação foi publicada ontem no Diário Oficial da União.

Os agentes trabalham no apoio às forças de segurança locais, em ações de policiamento ostensivo e para a preservação da ordem pública e segurança das pessoas e do patrimônio . As atividades estão concentradas nas capitais e regiões metropolitanas desses estados, com foco nos municípios de Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Goiânia (GO) , Paulista (PE) e São José dos Pinhais (PR).

O prazo do apoio prestado pela Força Nacional vai de 25 de junho a 21 de dezembro deste ano e poderá ser prorrogado. As operações terão o apoio logístico dos estados e municípios envolvidos e o número de agentes a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O Projeto Em Frente Brasil foi lançado em agosto do ano passado e tem como foco o combate a crimes violentos, como homicídios, feminicídios, estupros, latrocínios e roubos. Além da redução dos índices de criminalidade no curto prazo, o projeto tem o objetivo de desenvolver um conjunto de ações de políticas públicas em outras áreas, para reduzir as vulnerabilidades sociais que estão na causa dos altos indicadores de violência nessas regiões.

O projeto-piloto foi implementado em cinco cidades, uma em cada região: no Norte, em Ananindeua (PA); no Nordeste, em Paulista (PE); no Sudeste, em Cariacica (ES); no Sul, em São José dos Pinhais (PR); e, no Centro-Oeste, em Goiânia (GO). Os cinco municípios não são os mais violentos do país, mas registraram números absolutos de homicídios consideráveis nos últimos anos. O critério de seleção das cidades considerou a média dos números de homicídios dolosos ocorridos em 2015, 2016 e 2017, além da situação fiscal e do comprometimento das gestões para a adesão do programa.