Municípios correm risco de voltar atrás na flexibilização

Nas Regiões Metropolitanas I e II do Rio houve piora nos indicadores - Foto: Wikipedia / Reprodução

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A sexta atualização da nota técnica e do painel de indicadores sobre a pandemia de coronavírus no Rio de Janeiro foi divulgada pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à covid-19 ontem (17). Entre as nove regiões em que o estado é dividido, oito estão classificadas com bandeira amarela, que indica baixo risco para a doença: Metropolitanas I e II, Baía da Ilha Grande, Médio-Paraíba, Centro-Sul, Baixada Litorânea, Noroeste e Serrana. Cerca de 94% da população fluminense encontram-se nestas regiões.

Na divulgação anterior do Mapa de Risco, em 3 de setembro, duas regiões estavam classificadas com risco moderado, Baía da Ilha Grande e Noroeste. Ambas tiveram redução significativa em seus números de casos e óbitos, passando à classificação de baixo risco. O Norte Fluminense, porém, teve a classificação modificada de baixo risco para risco moderado. No Norte, onde moram 5,5% da população do estado, houve aumento no número de óbitos, mas queda de casos.

O chefe de gabinete da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Danilo Klein, alertou que nas Regiões Metropolitana I e Metropolitana II - que incluem a capital, a Baixada Fluminense e Niterói e São Gonçalo - houve piora em alguns indicadores usados para determinar as bandeiras, em relação ao Mapa de Risco anterior, divulgado quinze dias atrás. Agora, as duas regiões estão no limite para voltar à bandeira laranja, de risco moderado de covid-19.

Pela primeira vez, segundo Klein, houve aumento de internações no município do Rio por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e, também pela primeira vez, não houve queda sustentada de internações e de óbitos por coronavírus nas regiões Metropolitanas I e II, que concentram mais de 70% da população do estado. Esses indicativos são alertas de que os moradores do Estado do Rio não podem relaxar nas medidas de isolamento social.

"Desde o pico da pandemia, nas duas primeiras semanas de maio, vínhamos com quedas de internações por coronavírus sustentadas. É a primeira vez em que há aumento do número de internações na capital. Nas Regiões Metropolitanas I e II, pela primeira vez não está havendo queda sustentada no número de internações e de óbitos", afirmou Klein.n