Hospital Alberto Torres ultrapassa 25 mil cirurgias

número corresponde a um aumento de cerca de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado - Foto: Divulgação

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O Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, contabilizou 25.730 cirurgias e procedimentos cirúrgicos nos últimos onze meses. O número corresponde a um aumento de cerca de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Médicos garantem que uma das consequências para o aumento nos procedimentos é decorrente ao plano de flexibilização gradativa das restrições no combate à Covid-19 no país.

Segundo dados do departamento de Estatística e Qualidade foram realizadas 9.428 grandes cirurgias e 16.302 procedimentos nas sete salas dos centros cirúrgicosda unidade de janeiro a novembro deste ano. No ranking dos pacientes, estão vítimas de acidente de moto, seguido de perfuração por arma de fogo (baleados) e queda de idosos.

É o caso da aposentada Maria José Cruz da Silva, de 83 anos, que entrou na emergência do Heat no dia 15 de novembro após uma queda em casa, no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo. Com fratura no fêmur,a idosa foi internada erealizou uma série de exames antes de ser colocada em sala cirúrgica.

- Foi um susto. Mas recebemos um atendimento muito bom, humanizado. Mamãe foi internada, fez os exames e dois dias depois ela operou. Voltamos ao hospital esta semana para consulta de revisão e está tudo bem. Mamãe está colocando o pé na cabeça. Graças a Deus -- garantiu a filha Creuzânia ao lado da dona Maria.

Nos primeiros onze meses deste ano também, o Hospital Estadual Alberto Torres, unidade de urgência e emergência, especializado na assistência a pacientes com múltiplostraumas é administrado pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistênci aà Saúde(Ideas) em parceria com a secretaria estadual de Saúde, atendeu 95.832 pacientes nossetoresdeurgência e emergência,CentrodeTraumae no ambulatóriodepós operatório. Foram 905.614mil exames laboratoriais e 104.069 mildeimagens, entre tomografia e ressonância magnética.

Médicos garantem que uma das consequênciaspara o aumento no número de cirurgias deve-se à flexibilização gradativa das restrições no combate ao coronavírus. "As pessoas estavam em casa, em isolamento social, durante quase todo o ano de 2020. Em meados deste ano começou a flexibilização e a tendênciaera o número de ocorrências de urgência e emergência aumentar. E a situação deve piorar com a chegadado verão, quando temos um registro muito grande de acidentes de trânsito", destacam.