No dia 7 de setembro, comemoramos a independência do Brasil em relação a Portugal. A colônia brasileira desejava ser livre e autônoma, e esse momento de efervescência motivou a criação de um concurso para mudar a letra do Hino Nacional Brasileiro. A música já existia desde 1831, com uma letra que fazia referência à abdicação de D. Pedro I do Brasil. A segunda letra, de 1841, retratava a coroação de Dom Pedro II, mas a letra de 1922, cujo vencedor foi Joaquim Osório Duque-Estrada, é a que cantamos até hoje.
Em 2009, a Lei 12.031, no parágrafo único do artigo 39, torna obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por semana, nos estabelecimentos de ensino fundamental.
No meu caso, durante os ensinos fundamental e médio, além de cantar o Hino Nacional, tive aulas de música, educação moral e cívica e organização social e política brasileira, instrumentos que, considero, fortaleciam o civismo, despertavam o amor à Pátria, bem como o respeito e cuidado ao bem público.
Acredito que é importante incentivar o sentimento de pertencimento a esta Pátria mãe gentil. Lembro com saudades dos ensaios para o desfile de 7 de setembro e a honra que sentíamos ao marchar levando o estandarte da nossa escola, com a melhor apresentação pessoal possível.
A bandeira e o hino são símbolos nacionais, ou seja, fazem parte da construção da nossa identidade como povo brasileiro e isso não pode ser negligenciado.
Quando o hino toca um misto de emoções nos invade. Uma certeza de que a superação é possível, que juntos podemos crescer como nação.