Rio: mais de 11 mil vagas de empregos

Ipea: coronavírus pode causar impacto na recuperação do emprego formal - Foto: Marcelo Casal / Agência Brasil

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Mais de 11 mil novos empregos formais foram gerados no mês de agosto em todo o Estado do Rio de Janeiro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, foram abertas 11.810 novas vagas com carteira assinada, uma variação de 0,36% em relação ao mês anterior.

O setor de serviços foi o que mais ampliou postos de trabalho, com a criação de 6.927 novas vagas de trabalho. Em seguida, os setores de Comércio, com 2.339, Construção Civil, com 1.931 vagas disponíveis, e Indústria de Transformação, com 730.

No ranking das cidades que mais geraram vagas de emprego no estado do Rio, a capital fica em primeiro lugar, com 59.145 admissões e 52.698 demissões, gerando um saldo positivo de 6.447 oportunidades formais. Os números são referentes aos municípios com mais de 30 mil habitantes. (Confira o ranking com as 10 cidades mais bem colocadas).

Os piores resultados ficaram com a cidade de Nova Iguaçu, que contabilizou 2.446 admissões e 2.647 demissões, um saldo negativo de 201 vagas. Em seguida, aparece São João de Meriti, na Baixada Fluminense, com 1,343 novas vagas e 1.520 desligamentos, gerando saldo negativo de 177 empregos. Logo após, vem São Francisco de Itabapoana, com 104 novos empregos e 238 cortes, com resultado negativo de 134 empregos. O quarto município com pior desempenho foi Itaperuna, que contratou 521 pessoas, porém demitiu 601, gerando um saldo de menos 80 vagas. Em seguida, aparece o município da Região Serrana do Rio, Nova Friburgo, com 1.451 contratações e 1.510 desligamentos, apresentando saldo negativo de 59 vagas.

Cabo Frio, uma das principais cidades da Região dos Lagos, ficou com o sexto pior resultado registrado pela Cadeg. Foram 1.001 contratações e 1.055 desligamentos, fechando em negativo de 54 vagas. Em seguida, aparece Nilópolis, na Baixada Fluminense, que contratou 439 trabalhadores, mas demitiu 475, um saldo negativo de 36 vagas de emprego. Belford Roxo vem logo após, com 710 novos empregos e 743 cortes, gerando saldo negativo de 33 vagas.

Também entre os piores resultados, aparece Macaé, na nona posição, com 3.172 empregos gerados, porém ocorrem 3.195 demissões, totalizando menos 23 empregos na cidade. Logo em seguida, vem Casimiro de Abreu, com 135 admissões e 147 desligamentos, com menos 12 vagas.

Escala nacional - Em agosto, o emprego formal ficou positivo pelo quinto mês seguido no Brasil. A expansão foi de 121.387 vagas, decorrente de 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos, o que equivale à variação de 0,31% em relação ao estoque no mês anterior. Foi o melhor agosto no Caged desde 2013.