Linha Amarela: discussão sobre danos na Praça de Pedágio

Prefeitura do Rio determinou a destruição das cabines do pedágio na Linha Amarela na noite de domingo, chegando a utilizar equipamentos pesados, como retroescavadeiras - Foto: Hudson Pontes/Prefeitura do Rio

Cidades
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O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, recebeu, na tarde desta terça-feira (29), o diretor jurídico da Invepar (grupo responsável pela Linha Amarela), Eduardo Lima, para tratar dos danos provocados nas instalações da Praça do Pedágio da via expressa, ocorrido na noite de domingo (27).

Eduardo Lima avaliou que os atos da prefeitura “foram desmedidos e ilegais” e colocou a Lamsa à disposição para contribuir com as investigações. O PGJ respondeu que o MPRJ vai analisar os fatos tanto pelo ponto de vista da responsabilidade criminal como de eventual ato de improbidade administrativa por parte do Poder Executivo municipal.

Também participaram do encontro o subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e Direitos Humanos, Ricardo Ribeiro Martins, e a advogada da Lamsa Ana Tereza Basilio.

Perícia solicitada pelo MPRJ

Na manhã da segunda-feira (28), a Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais (SUBCRIMINAL/MPRJ) e o Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM/MPRJ) solicitaram à Polícia Civil, através da Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF/PCERJ), a realização de perícia para avaliar a destruição de cabines, cancelas e equipamentos eletrônicos usados na cobrança do pedágio.

Os resultados da perícia vão instruir procedimento investigatório instaurado para apurar eventual conduta delituosa por parte do Poder Executivo municipal na destruição de cabines, cancelas e equipamentos eletrônicos usados na cobrança do pedágio.