Acusado de tráfico vivia em casa de luxo

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Policiais da 81ª DP (Itaipu) em ação conjunta com a Polícia Civil de Minas Gerais prenderam, na tarde desta segunda (4), Leonardo Henrique de Oliveira, o "Léo Crack". Contra ele havia quatro mandados de prisão pendentes. Leonardo estava foragido desde 2017, quando teve prisão decretada durante a operação "Juízo Final" da Polícia Civil de Minas Gerais. Léo Crack foi indiciado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A ação foi desencadeada na "Operação Narciso", em alusão ao personagem da mitologia grega conhecido por seu orgulho e autoadmiração, características, segundo a polícia, comuns ao criminoso, que chegava a investir quantias vultosas em produtos de beleza e suplementos alimentares, buscando melhorar sua aparência física.

Ele foi encontrado na Região Oceânica de Niterói em uma casa de alto padrão, equipada com piscina, academia e sauna. Desta casa, ele comandava o tráfico de drogas no Bairro Aeroporto, em Muriaé.

Atualmente "Léo do Crack" era tido pela polícia como o maior traficante de Muriaé, não apenas pela quantidade que drogas comercializava, mas por suas conexões com integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, no Rio. As investigações apontaram que ele fazia a conexão e remessa de drogas da comunidade do Caramujo em Niterói com os traficantes de Minas Gerais.

Junto com Léo Crack também foi preso Eduardo Barbosa, o "Edu", suspeito de participação no homicídio de Alexsandro Teodoro dos Santos, o "Cicatriz".

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