Rio: 28 são presos em abertura do carnaval

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A abertura do Carnaval 2020 do Rio de Janeiro terminou com registros de 28 prisões em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, roubo e furto. Os números foram divulgados hoje (13) pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), baseados nas ocorrências das delegacias envolvidas no esquema de segurança do evento.

A Polícia Civil informou também que foram cumpridos um mandado de prisão e dois de busca e apreensão de menores. Ainda conforme a Sepol, das 12h às 24h foram realizados 85 ocorrências relativas a crimes ocorridos durante o evento. Nas redes sociais há relatos de roubos de celulares e carteiras.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar relatou ainda o ferimento de um policial militar que foi atingido, na cabeça, por uma garrafa lançada por pessoas que estavam no local. O agente foi levado ao Hospital Municipal Rocha Maia, recebeu atendimento médico e foi liberado.

Pelos cálculos da Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur), a eleição do Rei Momo, da rainha e das princesas da Corte Real, e a apresentação do show do Bloco da Favorita e de outros artistas como os cantores Toni Garrido, Sandra de Sá e Preta Gil, reuniu 300 mil pessoas na Praia de Copacabana, zona sul da cidade, neste domingo (12).

Por causa do tumulto na dispersão do evento, os PMs atuaram em apoio aos guardas municipais. Em nota, a Guarda Municipal informou que, durante a dispersão, "uma equipe foi atacada por ambulantes e foliões, que atiraram garrafas de vidro, pedras e outros objetos, quando os agentes atuavam para a liberação da via".

Ainda conforme a Guarda Municipal, um agente foi levemente ferido, e a equipe precisou usar equipamentos de menor potencial ofensivo para conter o tumulto nas proximidades do Hotel Belmond Copacabana Palace.

o tumulto, que começou na dispersão do show na praia, espalhou-se pelas ruas do bairro. Vídeos publicados em redes sociais mostram uma multidão correndo na orla tentando escapar do efeito das bombas e muitas pessoas fugindo entre os carros nas vias próximas que tinham o trânsito liberado.

Também em nota, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que teve negado, por duas instâncias judiciais, o pedido de suspensão da apresentação do Bloco da Favorita, encaminhado pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital.