Petrópolis: sirenes ajudam a alertar para ficar em casa

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Diariamente, os 20 conjuntos do Sistema de Alerta e Alarme de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, são usados pela prefeitura para pedir que a população evite sair de casa.

Instalados em 12 locais, os equipamentos emitem mensagens reforçando a importância do isolamento social e também dicas de higiene pessoal. As sirenes móveis da Defesa Civil também estão sendo usadas com esse objetivo: na última semana, os veículos estiveram no Centro, Bairro Esperança, Floresta, Alto da Serra e Caxambu.

As sirenes fixas nos bairros tocam às 10h, 16h e 20h. Elas estão localizadas no Gentio, Buraco do Sapo, 24 de Maio, Alto da Serra, Bingen, Dr. Thouzet, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe. Já a operação com os equipamentos móveis acontece desde o dia 13 de março - data em que foi publicado o primeiro Decreto Municipal com as medidas adotadas pelo poder público sobre o coronavírus (covid-19).

Outra ferramenta importante e que está sendo usada para reforçar os apelos por higiene pessoal e distanciamento social é o alerta de WhatsApp da Defesa Civil. As mensagens estão sendo enviadas diariamente para os usuários cadastrados. O número é (24) 98863-5497.

Preços abusivos - Já em Nova Friburgo, também na Região Serrana do Rio, o Procon está promovendo a fiscalização de situações que podem ser configuradas como abusivas ao consumidor. Na última semana, o foco da atuação foi identificar possíveis abusos em mercadinhos de bairros.

Doze estabelecimentos do tipo foram vistoriados em um total de cinco bairros visitados.

Durante a ação, foram encontradas diferenças acima de 100% em um mesmo produto, da mesma marca. Nesta condição, o quilo do feijão, por exemplo, chegou a ser encontrado por R$ 11 em um mercado e, em outro, por R$ 5. O alho, por sua vez, foi encontrado em determinado estabelecimento por R$ 32 o quilo, sendo o produto com o preço considerado mais alto pelos fiscais. O quilo da maçã e da pera também foram vistos com preços elevados.

Desta vez, Perissê, Catarcione Varginha, Nova Suíça e Mury foram os alvos do Procon. Segundo o coordenador, Alexandro Gabetta, outras localidades do município também receberão a visita ao longo das próximas semanas.

"Todos os mercadinhos visitados nesta incursão foram notificados. Demos a eles um prazo de 10 dias para apresentar as notas fiscais referentes aos últimos 30 dias de compra. Ao recebê-las, iremos compilar os dados para comparar se o preço de venda dos referidos mercados condiz com o preço de compra do fornecedor primário. Sendo constatado que este último está com o preço dos produtos muito alto, cobraremos explicações dele e não do mercado em si. Por outro lado, caso seja detectado que o preço do mercado é que, de fato, está alto, iremos autuá-lo imediatamente", disse Gabetta.