No Rio, mulheres em situação de violência podem buscar acolhimento do Estado pelo whatsapp

Atendimento pode ser acessado por meio de ligação, mensagem de texto, áudio ou videochamada - Foto: Carlos Magno

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Neste período de distanciamento social em que mulheres em situação de violência estão isoladas em casa com seus agressores, mandar mensagens de socorro ou denúncias pelo whatsapp pode ser mais seguro do que fazer uma ligação telefônica. Para facilitar o acolhimento às vítimas de violência doméstica, os três centros de atendimento à mulher mantidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH/RJ) reforçam o atendimento remoto com novos números de celulares.

O atendimento especializado é oferecido por uma equipe qualificada de assistentes sociais, psicólogas e advogadas e pode ser acessado por meio de ligação, mensagem de texto, áudio ou videochamada, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas, pelos seguintes números: (21) 99401-4950, 99394-3787 e 99422-3889. O serviço também está disponível pelos emails [email protected], [email protected] e [email protected].

Para garantir o amplo acesso aos serviços prestados pela secretaria, denúncias sobre agressões e outras violações continuam sendo feitas pelas próprias mulheres, parentes, amigos ou vizinhos pelo Disque Cidadania e Direitos Humanos (0800 0234567), que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.

"Em casos emergenciais, a Casa Abrigo Lar da Mulher, mantida pelo Riosolidario em parceria com a secretaria, ainda pode acolher mulheres em cumprimento de medidas protetivas, que precisam se afastar de seus agressores e não têm para onde ir", completa a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fernanda Titonel.

Vinculados à Subsecretaria de Políticas para Mulheres, os Ciams Márcia Lyra (Centro do Rio) e Baixada (Nova Iguaçu) e o Ceam de Queimados estão com atendimento presencial suspenso desde o início da pandemia do novo coronavírus.

"Mas a equipe está a postos para prestar atendimento humanizado e uma escuta especializada a mulheres em situação de violência em qualquer parte do Estado do Rio. Não precisa ser moradora dessas regiões para ter acesso aos serviços", explica a subsecretária Camila Rodrigues.

Rede de proteção

Além das ações da SEDSODH, o Governo do Estado mantém uma rede de proteção que inclui denúncia, encaminhamento e apoio às mulheres vítimas de violência. Esses órgãos continuam funcionando neste período de pandemia de forma presencial, remota ou mista.

A Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar, pode ser acionada 24 horas por dia pelo telefone 190 para casos de emergência. Além disso, a equipe mantém contato com as assistidas via telefone e Whatsapp.

As Delegacias de Atendimento à Mulher (Deams), da Polícia Civil estão atendendo casos de urgência 24 horas - os endereços estão no site www.policiacivilrj.net.br/dpam.php. Para denúncias, o número é 197.

O Núcleo Especial de Direito da Mulher e de Vítimas de Violência (Nudem), da Defensoria Pública do Estado, fornece orientações pelo telefone (21) 2332-6371 ou pelo e-mail [email protected].

A rede de proteção à mulher em situação de violência no Estado do Rio conta ainda com mais de 20 Ceams mantidos pelas prefeituras em diversos municípios. De acordo com a subsecretaria, as mulheres devem se informar sobre horários e sistemas de funcionamento em seus municípios de residência.

Vale lembrar que a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência - Ligue 180, do Ministério da Mulher, da família e Dos Direitos Humanos, funciona 24 horas recebendo denúncias de todo o país.

Confira o novo serviço de atendimento remoto da SEDSODH para mulheres em situação de violência:

Centro Integrado de Atendimento à Mulher – CIAM Márcia Lyra

Tel.: (21) 99401-4950

E-mail: [email protected]

Centro Integrado de Atendimento à Mulher - CIAM Baixada

Tel.: (21) 99394-3787

E-mail: [email protected]

Centro Especializado de Atendimento à Mulher - CEAM Queimados

Tel.: (21) 99422-3889

E-mail: [email protected]