Praias de Botafogo e do Flamengo apresentam redução na poluição

Rio com praias liberadas: mais de 4 mil novos casos em um dia no Estado - Foto: Clarice Castro/Governo do Estado

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As praias de Botafogo e do Flamengo, ambas localizadas dentro da Baía de Guanabara, apresentaram melhora na qualidade da água segundo estudo do Instituto Estadual do Ambiente. A Praia de Botafogo apresentou redução de 86% de coliformes fecais; e a do Flamengo, 96%. Levantamento do Inea analisou os dados de abril e maio deste ano e os comparou ao mesmo período dos últimos três anos (2017, 2018 e 2019). A pesquisa mostrou uma queda no percentual de níveis bacteriológicos (coliformes termotolerantes) na água dessas praias.

"É um dado bastante curioso. Porém, ainda é prematuro afirmar que essa redução se deve ao momento de isolamento social que estamos vivenciando," ressaltou o gerente da qualidade da água do Inea, Rodrigo Bianchini.

Na segunda-feira (8), o Inea fará coleta de amostras de água para análise de balneabilidade das praias do Rio e de Niterói e os resultados estão previstos para o dia 10/6.

A última análise da qualidade da água foi realizada em 22 de maio. Nessa data, as praias consideradas próprias foram Prainha, Pontal de Sernambetiba (em frente ao canal de Sernambetiba), Recreio (canto esquerdo da Reserva Biológica Marapendi), São Conrado (canto esquerdo da praia, próximo ao costão rochoso), Leblon (em frente à Rua Rita Ludolf), Ipanema (em frente à Rua Paul Redefern) e Leme.

As não recomendadas foram Barra da Tijuca (em frente ao 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros), Copacabana (em frente à Rua Francisco Otaviano), Botafogo (em frente à Rua Marquês de Olinda) e Flamengo (na foz do Rio Carioca).

Qualidade do ar

A qualidade do ar melhorou na Região Metropolitana do Rio. Um levantamento realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em abril e em maio, se comparado ao período anterior ao isolamento social, revelou que houve uma redução de dióxido de nitrogênio (NO2) e de monóxido de carbono (CO) na atmosfera.

Em Santa Cruz, na zona oeste da cidade, os resultados mostraram uma redução de 91% na emissão de NO2 em maio, se comparado ao período anterior ao isolamento social.

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a concentração de NO2 apresentou uma diminuição de 47% e em Itaguaí, 16%.

Sobre a concentração de CO, no bairro do Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, houve uma queda de 55% desse poluente, enquanto que em Santa Cruz, a diminuição foi de 32%.

O NO2 está cada vez mais associado aos casos de bronquite, asma e infecções respiratórias, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse poluente é emitido principalmente pela queima de combustível, em veículos e atividades industriais. Já o CO é emitido pela queima de combustíveis de automóveis.