Integrantes do movimento negro realizaram ontem um ato em frente à Prefeitura de São Gonçalo, no Centro. O protesto é mais um em meio aos que acontecem país a fora após episódios de mortes de inocentes atribuídos por eles à polícia, como no caso do adolescente João Pedro, 14, baleado durante uma operação no Complexo do Salgueiro.
A concentração começou às 14h na praça Zé Garoto e o ato teve início às 15h, reunindo, aproximadamente, 300 pessoas.
Laudo - O laudo de balística, que comparou o projétil que matou o jovem João Pedro Matos Pinto com armas de três policiais que participaram da ação foi inconclusivo. Ou seja, não é possível determinar de onde partiu o disparo.
O adolescente, de 14 anos, morreu ao ser atingido, no dia 18 de maio, por uma bala de fuzil calibre 5.56, durante operação policial na Praia da Luz, em São Gonçalo. O tiro penetrou pouco abaixo da axila direita do jovem e ficou alojado próximo ao ombro esquerdo, após perfurar órgãos como coração e pulmão.
Na próxima terça-feira (9), será realizada a reconstituição do caso. A Defensoria Pública, responsável pela assistência jurídica à família do rapaz, deverá representar pelo adiamento do procedimento. O caso é investigado pela Delegacia de Homcídios (DH) de Niterói.
Ato reúne 300 em frente à prefeitura
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