Procon notifica 118 comércios por preços abusivos no Rio

Os comércios devem apresentar, em dez dias, notas de compra e venda dos produtos - Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio

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A Prefeitura do Rio, por meio do Procon Carioca, iniciou em março, quando foi decretado o isolamento social, fiscalização em estabelecimentos comerciais por suspeita de preços abusivos. Até esta quarta-feira (24), fiscais estiveram em 118 locais e notificou 107.

A maioria das denúncias é referente ao aumento de preço em alimentos básicos, como arroz, feijão e leite, além de álcool em gel e máscaras. A denúncia de maior abuso de preço foi de uma empresa que vendia máscaras para hospitais: mais de 3 mil por cento de aumento. Segundo nota fiscal enviada por um denunciante, a Supermed estava vendendo a caixa com 50 máscaras por R$ 165. Antes da pandemia, a mesma era vendida por R$ 4,40 reais. Ou seja, o aumento foi de 3.650%.

Os estabelecimentos são notificados a apresentar ao Procon Carioca, em dez dias, notas de compra e venda dos produtos que serão analisadas pelos fiscais. A análise mostrará se o valor pago aos fornecedores justifica o aumento repassado aos consumidores. Se for configurado preço abusivo, a empresa será multada.

Segundo o presidente do Procon Carioca, Benedito Alves, o consumidor é o maior aliado do órgão na defesa dos seus direitos.

"Quem tiver denúncia de preços abusivos deve encaminhar para as redes sociais do Procon Carioca (facebook e instagram) ou para o telefone 1746. Mas é importante colocar o nome do produto, o preço e o endereço da denúncia para que nossos fiscais possam ir até o local verificar. Não podemos tolerar que empresas se aproveitem de um momento tão difícil, que é essa pandemia, para explorar a população", disse Benedito Alves.