Na madrugada de 16 de junho de 2019, o pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros no espaço entre o closet e a garagem da casa onde vivia com Flordelis e seus 55 filhos, no Badu, Região de Pendotiba, em Niterói, após retornar de uma confraternização, em que esteve junto com a esposa. Inicialmente, a parlamentar sustentou a versão de um assalto.
No entanto, logo a versão de latrocínio caiu por terra. No dia 20, durante o funeral de Anderson, Flávio foi preso, inicialmente por ter um mandado em aberto por um caso de violência doméstica. Um dia antes, Lucas Cézar dos Santos de Souza, filho adotivo do casal, também havia sido preso.
Os irmãos foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado ao final da primeira fase do inquérito, que foi desmembrado em dois. A primeira ação referente à segunda fase foi a reconstituição do crime, feita no dia 21 de setembro.
Flordelis apresentou, em setembro de 2019, uma suposta carta escrita por Lucas, na qual ele assumiria sozinho a autoria do crime, inocentava Flávio e atribuía a mentoria a outro irmão, o vereador de São Gonçalo Misael da Flordelis (MDB). No entanto, meses depois, a investigação encontrou indícios de fraude na correspondência.
As investigações da Polícia Civil comprovaram que a carta foi fraudada. A correspondência foi escrita pela própria Flordelis, e transmitida a Lucas através de Andrea e Marcos. Dessa forma, coube ao filho adotivo da parlamentar copiar seu conteúdo.
Em 22 de janeiro deste ano, o delegado Allan Duarte assumiu as investigações, após a então titular da DH de Niterói, Bárbara Lomba, ser transferida para a 11ª DP (Rocinha).
No dia 24 de agosto de 2019, a Polícia Civil encerra a segunda fase do inquérito, com o indiciamento de Flordelis como mandante do assassinato, além da prisão de outras dez pessoas por participação no crime, tentativa de fraudar provar e atrapalhar o andamento das investigações.
Desde a morte do pastor, sua mãe, Maria Edna do Carmo, e sua irmã, Michele do Carmo, também acabaram morrendo. A primeira foi acometida por um infarto, enquanto a segunda não resistiu à uma leucemia. O aparelho celular do pastor nunca foi encontrado.
A cronologia do caso Flordelis
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