Expectativa é de quase R$ 4 bi

Pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ revela que os produtos eletrônicos (44,1%) deverão ser os campeões de venda durante Black Friday brasileira - Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

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Neste momento em que muitos estabelecimentos retomam suas atividades, a A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) estima que, ao todo, a movimentação financeira na economia do estado do Rio com a Semana Brasil deve ser de, aproximadamente, R$ 3,9 bilhões. Também conhecida como a Black Friday brasileira, a semana de promoções no comércio será realizada até o próximo dia 13 de setembro. A campanha é organizada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), e além da Fecomércio-RJ conta com o apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Fórum de Competitividade do Varejo.

De acordo com estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), os cidadãos fluminenses devem gastar, em média, cerca de R$ 585,82 nas compras de produtos e serviços.

O objetivo da campanha é apresentar vantagens reais aos consumidores, e assim, estimular o consumo. A iniciativa visa mostrar a força do varejo, amplificando o alcance da promoção e as condições para que pequenas e médias empresas também possam aderir e se fortalecer nessa retomada.

A expectativa é que, em 2020, a Semana Brasil ultrapasse o Dia das Mães (R$ 1 bilhão), Dia dos Pais (R$ 819 milhões), Dia dos Namorados (R$ 788 milhões), Dia dos Avós (R$ 718 milhões) e Páscoa (R$ 478 milhões) em movimentação econômica. Isso mostra que, na pandemia, os produtos e serviços que oferecem descontos podem conquistar bons resultados de vendas.

O levantamento mostra, ainda, que aproximadamente 6,7 milhões de moradores do estado do Rio de Janeiro têm a intenção de adquirir algum produto ou serviço no período, ou seja, 52,5% da população adulta. A pesquisa também procurou saber dos consumidores quais serão os produtos mais adquiridos. Em primeiro lugar, estão os eletrônicos (44,1%); itens de vestuário, calçados e acessórios (39,8%); eletrodomésticos (36,6%); itens de alimentação (29%); artigos de uso pessoal e doméstico (26,9%); itens de material de construção (26,3%); livros e artigos de papelaria (14,5%); pacotes de viagem (14,5%); serviços de estética e beleza (12,9%); e serviços de assinatura (3,2%). Sobre onde vão comprar, a pesquisa identifica que os fluminenses estão divididos: 32,8% em lojas virtuais, 15,6% em lojas físicas e 51,6% em ambas. n