Em nota, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) diz que se mostra preocupada com o elevado preço de alguns produtos, em especial os que compõem a cesta básica da população brasileira.
"O setor supermercadista do Estado do Rio de Janeiro é um dos que tem sofrido grande pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores. Reconhecemos o importante papel que o setor agrícola e suas exportações têm desempenhado na economia brasileira. Mas alertamos para o desequilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado interno para evitar impactos no abastecimento da população, principalmente em momento de pandemia do novo coronavírus (COVID-19). A ASSERJ tem se esforçado para manter os preços normalizados no estado do Rio e vem garantindo o abastecimento regular desde o início da pandemia em todas as redes associadas", afirma o associação.
A ASSERJ declarou que desde março tem estreitado ainda mais parcerias com fornecedores e representantes de todos os elos da cadeia de abastecimento para antecipar os pedidos de compras e garantir um melhor abastecimento para a sociedade.
"Apoiamos o sistema econômico baseado na livre iniciativa, e somos contra às práticas abusivas de preço, que impactam negativamente no controle de volume de compras, na inflação, e geram tensões negociais e de ordem pública. É importante destacar que aumentos excessivos no preço de mercadorias devem ser denunciados ao Procon-RJ".
Empresas são notificadas - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, notificou empresas e associações cooperativas ligadas à produção, distribuição e venda de alimentos da cesta básica para responder questionamentos sobre a alta nos preços.
"A notificação destaca trecho do Código de Defesa do Consumidor em "elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços" é considerada prática abusiva.
Preocupação nos mercados
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