Testemunha das transformações

1888 - Assinatura da Lei Áurea

Foto:Arquivo

Nos últimos 141 anos, O FLUMINENSE levou aos leitores acontecimentos que mudaram o rumo do País, tornando-se um documento histórico. O jornal acompanhou de perto todas as transformações políticas, econômicas, culturais e sociais pelas quais o Brasil passou. O FLUMINENSE é, nesta quarta-feira (8), o mais antigo jornal do Estado do Rio de Janeiro e o terceiro do País em circulação ininterrupta.

Somente O FLU, além do “Diário de Pernambuco” e “O Estado de S. Paulo”, publicou em suas páginas fatos que mudaram a história dos brasileiros. Entre eles a publicação da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil, em 1888. A edição de 16 de maio daquele ano trazia na íntegra, na capa, o decreto assinado pela Princesa Isabel.

Um ano mais tarde, era a vez do jornal entrar para a história com a notícia da Proclamação da República. A edição de 17 de novembro de 1889 tornou-se um marco, com a publicação da nomeação do marechal Deodoro da Fonseca no governo provisório e a prisão de ex-governantes.

O FLUMINENSE também vivenciou o centenário da independência, em 1922.

O jornal não se ateve aos limites territoriais do Brasil: a Primeira Guerra Mundial e seus efeitos ganharam as páginas em 1914.

A Segunda Guerra também foi notícia em 1939, ganhando destaque na capa. Em 1945, no entanto, o impresso noticiava a rendição de Berlim, culminando no fim do conflito. Nesse mesmo ano, a morte de Adolf Hitler foi anunciada, após a confirmação de seu suicídio. Também em 1945, os efeitos causados pelas bombas atômicas usadas pelos Estados Unidos para devastar o Japão.

O maior marco da humanidade não poderia deixar de ter grande destaque em O FLUMINENSE. Em 1969, a edição de 20 de julho anunciava a chegada do homem à Lua.

A queda do Muro de Berlim, com a aprovação de eleições secretas e livres, foi capa em 11 de novembro de 1989.