Treta na corte do Carnaval! Dias após o concurso, princesas questionam eleição da rainha

Corte do carnaval 2020 - Foto: Fernando Maia/Riotur

O Flu na Folia
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Se na corte do Reino Unido as coisas não estão bem após o príncipe Harry e Meghan Markle decidirem não fazer mais parte da monarquia, parece que a corte do Carnaval do Rio também anda estremecida.

Dias após Camila Silva ser escolhida a Rainha do Carnaval 2020, a 1ª Princesa, Deisiane de Jesus e a 2ª Princesa, Cinthia Martins, deram uma alfinetada nela. O principal fator para a indignação seria que Camila é paulista. Ela mora no Rio de Janeiro desde 2013, portanto isso é um item válido para se candidatar, mesmo assim a coroação não foi bem vista pelas outras participantes.

Primeiro. em um vídeo logo após o fim do concurso, Deisiane de Jesus, enaltece a escolha de Djeferson Mendes, como Rei Momo e de Cinthia Martins como 2º princesa, dando uma afilnetada em Camila.

"Eu e Cinthia somos cariocas natas e sambistas desde que a gente se entende por gente. Viemos de escola de samba mirim, nós temos história no carnaval e é uma honra muito grande estar representando o carnaval do Rio de Janeiro. Esse ano eu estou alegre, estou feliz independente de coroa ou faixa por estar na companhia da segunda princesa Cinthia e do nosso Rei, primeiro e único, que também é sambista", disse.

Em um vídeo ao vivo, na sua conta no Instagram, foi a vez de 2º princesa desabafar de como estava se sentindo.

 "Eu não saí de um outro estado e cheguei ao Rio de Janeiro por status, só pra provar pra alguém: ‘Olha, peguei mais uma coroa’. Eu sou do samba. Então, vamos aprender a respeitar. O Carnaval do Rio de Janeiro está acabando e vocês não estão percebendo. Pra mim, isso daqui já deu. Acabou o Carnaval, eu tô indo embora. Com muita tristeza que eu falo isso. Se eu disser que eu estou completamente feliz, eu estou mentindo.", falou.

Ao ser procurado pela reportagem do O Fluminense, Marcelo Alves, presidente da Riotur, disse que "Vivemos em uma democracia e defendo a liberdade de expressão. Meu único questionamento quanto ao episódio é que percebo uma contradição. Se ela de fato acredita que o carnaval esteja acabando, por que manifestou interesse em fazer parte da Corte Real deste ano? A inscrição é espontânea. Não é um pedido nosso e ninguém é coagido. Caso o que tenha dito seja sua verdadeira opinião, o regulamento permite que ela renuncie, dando, inclusive, a oportunidade para alguém, que, como nós, acredita no carnaval".