Treta na corte do Carnaval! Dias após o concurso, princesas questionam eleição da rainha

Por André Bernardo

Fato de Camila Silva ser paulista causou revolta nas outras participantes

Se na corte do Reino Unido as coisas não estão bem após o príncipe Harry e Meghan Markle decidirem não fazer mais parte da monarquia, parece que a corte do Carnaval do Rio também anda estremecida.

Dias após Camila Silva ser escolhida a Rainha do Carnaval 2020, a 1ª Princesa, Deisiane de Jesus e a 2ª Princesa, Cinthia Martins, deram uma alfinetada nela. O principal fator para a indignação seria que Camila é paulista. Ela mora no Rio de Janeiro desde 2013, portanto isso é um item válido para se candidatar, mesmo assim a coroação não foi bem vista pelas outras participantes.

Primeiro. em um vídeo logo após o fim do concurso, Deisiane de Jesus, enaltece a escolha de Djeferson Mendes, como Rei Momo e de Cinthia Martins como 2º princesa, dando uma afilnetada em Camila.

"Eu e Cinthia somos cariocas natas e sambistas desde que a gente se entende por gente. Viemos de escola de samba mirim, nós temos história no carnaval e é uma honra muito grande estar representando o carnaval do Rio de Janeiro. Esse ano eu estou alegre, estou feliz independente de coroa ou faixa por estar na companhia da segunda princesa Cinthia e do nosso Rei, primeiro e único, que também é sambista", disse.

Em um vídeo ao vivo, na sua conta no Instagram, foi a vez de 2º princesa desabafar de como estava se sentindo.

 "Eu não saí de um outro estado e cheguei ao Rio de Janeiro por status, só pra provar pra alguém: ‘Olha, peguei mais uma coroa’. Eu sou do samba. Então, vamos aprender a respeitar. O Carnaval do Rio de Janeiro está acabando e vocês não estão percebendo. Pra mim, isso daqui já deu. Acabou o Carnaval, eu tô indo embora. Com muita tristeza que eu falo isso. Se eu disser que eu estou completamente feliz, eu estou mentindo.", falou.

Ao ser procurado pela reportagem do O Fluminense, Marcelo Alves, presidente da Riotur, disse que "Vivemos em uma democracia e defendo a liberdade de expressão. Meu único questionamento quanto ao episódio é que percebo uma contradição. Se ela de fato acredita que o carnaval esteja acabando, por que manifestou interesse em fazer parte da Corte Real deste ano? A inscrição é espontânea. Não é um pedido nosso e ninguém é coagido. Caso o que tenha dito seja sua verdadeira opinião, o regulamento permite que ela renuncie, dando, inclusive, a oportunidade para alguém, que, como nós, acredita no carnaval".