Cinco pessoas denunciadas por homicídios em Itaboraí

A apuração constatou que o preso não teve participação na morte de policial militar - Foto: Marcelo Feitosa

Polícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), ao término da investigação realizada com a DHNSG, denunciou cinco pessoas por uma série de assassinatos cometidos em Itaboraí. Felipe César dos Santos, vulgo Pietro, Felipe Pereira Souza, vulgo Felipe Reboque, Osmar da Silva Gomes, vulgo Thirso, Alexandre Loback Geminiani, vulgo Playboy, e Thalisson Gomes de Oliveira são acusados pelos homicídios de nove pessoas. Os denunciados foram presos na operação Salvator, com exceção de Loback, vulgo Playboy, que continua foragido. 

Todos os crimes ocorreram no dia 20 de janeiro deste ano, em diferentes horários e lugares. De acordo com a denúncia, as vítimas foram mortas por vingança, para dar uma suposta “resposta” ao assassinato de um policial militar, ocorrido dias antes, apesar de as vítimas não terem qualquer envolvimento com o caso. Além disso, os homicídios foram praticados com objetivo de disseminar o terror por parte dos denunciados e da organização criminosa que eles integravam, visando, assim, impor os serviços ilegais explorados pela organização. 

O primeiro homicídio foi cometido próximo à comunidade do Rato Molhado, às 19h15, contra Lucas Eduardo Ferreira de Brito e Pablo Damasceno Esteves – esse último sobreviveu, mesmo atingido por tiros. O segundo homicídio ocorreu às 19h30, em Manilha, contra Vanderson dos Santos.

Um pouco mais tarde, por volta das 23h, em Marambaia, os denunciados atiraram contra Alan Patrick Pinto Vicente, Ana Paula Ferreira Dos Santos, Jerônimo Marcelo Pinheiro Amorim, Débora Rodrigues Baptista, Michael Douglas da Silva Machado e Hércules de Souza Costa – desses, sobreviveram apenas Ana Paula e Jerônimo, apesar de atingidos. Em seguida, por volta das 23h30, assassinaram ainda Rodrigo Avelino Braga, Gabriel Trigueiro de Oliveira e Renan Trigueiro de Almeida. 

Segundo a denúncia, os crimes “foram cometidos em típica atividade de grupo de extermínio”. Além da denúncia por homicídio, o MPRJ requereu a prisão preventiva deles.