Governador determina máximo rigor nas investigações sobre a morte de Ágatha Félix

Governador deu uma entrevista coletiva na tarde desta segunda (23) - Foto: Philippe Lima / Governo do Estado

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O governador Wilson Witzel reafirmou, nesta segunda-feira (23/09), o compromisso do Governo do Estado com o rigor na condução das investigações sobre a morte de Ágatha Félix, de 8 anos. Witzel lamentou o trágico episódio que vitimou a menina, na última sexta-feira (20/09), no Complexo do Alemão. As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa, no Palácio Guanabara.

"Eu presto a minha solidariedade aos pais e aos familiares da menina Ágatha. Tem sido difícil ver a dor das famílias que têm perdido seus entes queridos em razão da inescrupulosa atuação do crime organizado, que vem atingindo o Rio de Janeiro há muitos anos. Determinei aos secretários de Polícia Civil e de Polícia Militar o máximo rigor na investigação deste caso", afirmou o governador.

Wilson Witzel destacou ainda o trabalho da Secretaria de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência, criada em agosto deste ano.

"Estamos à disposição para ajudar, através da Secretaria de Vitimização, oferecendo o apoio de psicólogos, e, inclusive, em ações judiciais, caso sejam necessárias", disse Witzel.

Investigação sobre o caso- Responsável pela investigação, a Delegacia de Homicídios da capital já ouviu parentes da menina, o motorista da Kombi em que Ágatha estava e outras testemunhas. O veículo já foi periciado. Nesta segunda-feira estão sendo ouvidos os policiais militares que participaram da ação no local e suas armas foram recolhidas para realização de confronto balístico. Um projétil foi retirado do corpo da vítima, ainda no Hospital Getúlio Vargas. Posteriormente, em exame realizado por meio de scanner no Instituto Médico Legal, foram removidos fragmentos de projétil. O material foi encaminhado para exame pericial no Instituto de Criminalística Carlos Éboli.

"Casos como este precisam ser investigados e vamos trabalhar muito para descobrir o que e como ocorreu", ressaltou o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga.

O secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo, informou que a Corregedoria da PM também abriu procedimento para apurar o caso.

"O Complexo do Alemão ainda afeta o cenário de segurança pública no Rio de Janeiro, onde há o domínio do tráfico de drogas e armas. Nosso policiamento contempla toda a região do Complexo do Alemão, onde temos policiamento em pontos estratégicos visando dar segurança a todos. Isso faz parte do planejamento operacional da Polícia Militar", detalhou Figueredo.