Homem morre baleado em São Gonçalo

Familiares foram até o IML para fazer a liberação do corpo de Roberto - Foto: Marcelo Feitosa

Polícia
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O ajudante de pedreiro Roberto Carlos Moura Pinto, de 50 anos, morreu após ser atingido por tiros na noite de terça-feira (24), na Comunidade do 590, na Amendoeira, São Gonçalo. Segundo a esposa, ele havia deixado a mulher numa igreja, por volta de 20h, e ficou a poucos metros do templo, conversando com um amigo, quando foram ouvidos vários disparos.

"Ele estava me levando na igreja quando parou para conversar com um amigo. Quando começaram os tiros cada um correu para um lado, aí depois me falaram que ele tinha sido atingido", disse a esposa, dona de casa de 33 anos.

Na hora, a PM realizava uma operação na região. Segundo parentes, os tiros podem ter partido do confronto. "Não sei nem o que pensar, o que dizer. É tristeza, revolta, ódio, tudo misturado", disse a esposa. "A polícia ao invés de ajudar, não ajuda. Não estava tendo troca de tiros, a rotina estava normal ali. Pobre e favela sempre vira estatística", completou o cunhado de Roberto, de 34 anos, que também trabalha como ajudante de pedreiro.

Roberto chegou a ser socorrido de carro, por vizinhos, ao Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, mas não resistiu aos ferimentos. A família esteve na manhã desta quarta-feira (25) no Instituto Médico Legal (IML) de São Gonçalo para liberar o corpo para o sepultamento. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói.

Segundo a família, a polícia não prestou socorro a vítima. Os tiros atingiram o abdome e uma das mãos. Roberto não tinha antecedentes criminais. A ação da PM terminou com dois suspeitos mortos e drogas apreendidas. Procurada, a assessoria de imprensa da Polícia Militarnão se pronunciou sobre caso de Roberto.