Mulher de senador é intimada

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A mulher do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), Yvelise de Oliveira, foi intimada a prestar depoimento sobre o caso envolvendo a morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ). A data não foi divulgada. A Polícia Civil quer esclarecimentos a respeito do celular da vítima, que foi conectado à rede Wi-Fi da casa do senador, na Barra da Tijuca, horas após o crime, conforme divulgado pela TV Globo na noite da última terça-feira.

A investigação ainda aponta que o aparelho, quando conectado ao Wi-Fi, estava com um chip cadastrado em nome de Yvelise. O senador Arolde não está sendo investigado na caso.

Depois da casa de Yvelise, o celular foi levado para Brasília, onde recebeu outro chip ligado a um pastor e conectado ao Wi-Fi da casa de um delegado da Polícia Federal, que não teve o nome revelado. Desde então, o telefone, que nunca foi encontrado, não foi mais conectado.

Na época do crime, a deputada Flordelis disse à polícia que o celular desapareceu. Em depoimento, no entanto, a irmã de Anderson do Carmo, Michelle do Carmo, disse que viu um aparelho sendo entregue à deputada dentro de seu quarto.

Em comunicado à imprensa, Arolde de Oliveira disse que está perplexo com as acusações e que devem ter natureza política.

"Eu realmente estou perplexo e sem chão. Tanto eu quanto a Yvelise", disse o senador, que ainda afirmou estar à disposição dos investigadores para esclarecer os fatos.

O senador e Yvelise tinham uma relação profissional com Flordelis e o pastor. Além de integrarem o mesmo partido político, Arolde fundou a gravadora que lançou vários discos de Flordelis. A empresa atualmente é presidida por Yvelise.

Segundo Arolde, ao saber da morte de Anderson, Yvelise ligou para a deputada para dar os pêsames, mas o senador afirma a relação com o casal era protocolar e profissional.

"Reafirmo que estou indignado e perplexo. Espero que os fatos sejam devidamente apurados e esclarecidos para que a Justiça impere", finalizou Arolde.