Segurança pública em debate na Alerj

Alerj vai ajudar financeiramente a implementar plano de ação contra a covid-19 nas comunidades - Foto: Alessandro Guimarães

Política
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As comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, Direitos Humanos, Combate às Discriminações, Educação, Trabalho e Habitação, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), realizarão audiência pública conjunta nesta quinta-feira (17/10) para debater a política de segurança fluminense. A reunião, que contará com a presença de mães e mulheres moradoras de comunidades que perderam filhos e companheiros, está marcada para as 10h, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, no Palácio Tiradentes.

Segundo dados da plataforma Fogo Cruzado, que mapeia disparos de armas na Região Metropolitana do Rio, de janeiro a outubro deste ano 43 adolescentes, entre 12 e 18 anos, foram baleados em supostos confrontos com a polícia militar. No mesmo período, uma criança e 10 adolescentes foram mortos a tiros durante operações policiais. Entre os casos, estão os recentres casos da menina Agatha Félix, de 8 anos, morta após ser baleada nas costas por um tiro de fuzil, no Complexo do Alemão; e do adolescente Kelvin Gomes Cavalcante, de 17 anos, morto dentro de uma barbearia.

De acordo com a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), nas favelas moram centenas de famílias que estão nesses locais por falta de opção.

"A situação é gravíssima. Na audiência pública será debatido esse cenário de genocídio no Rio e quais são as soluções viáveis para conter o massacre de cidadãos, fruto da política de segurança do governo estadual", afirmou a presidente da comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj.