São Paulo contabiliza 4.299 casos de sarampo desde janeiro

Vacinação contra o sarampo é a melhor forma de combate à doença - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Saúde
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Entre janeiro e setembro deste ano o estado de São Paulo registrou 4.299 casos de sarampo, de acordo com balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, divulgado nesta quarta-feira (18). Em uma semana, foram 708 novos casos. No balanço anterior, divulgado na semana passada, o estado contabilizava 3.591 ocorrências da doença.

Do total de casos confirmados, mais da metade (55,7% do total) se concentra na capital, com 2.397 notificações. Em agosto, o estado contabilizou três mortes em decorrência da doença. As vítimas foram um homem de 42 anos, da capital e sem histórico de imunização contra a doença, e dois bebês: uma menina de quatro meses, de Osasco, e um menino de nove meses, na cidade de São Paulo.

Recomendação para bebês

Segundo a secretaria, o estado segue vacinando bebês com idade entre 6 meses e menores de um ano contra o sarampo, faixa etária considerada a mais vulnerável para casos graves da doença.

A recomendação do órgão para as mães de crianças com menos de 6 meses é para evitar a exposição dos bebês a aglomerações e manter a ventilação adequada dos ambientes. Além disso, recomenda-se que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença tais como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.

Programa de imunização

O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem tomar duas doses da vacina contra o sarampo. Acima desta faixa etária até os 59 anos, é preciso ter uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos, pois esse público potencialmente já teve contato com o vírus, no passado.

As pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada devem procurar um posto de saúde, com a carteira de vacinação em mãos, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de aplicação da dose. A secretaria informa ainda que a vacina, nestes casos, será feita apenas para as pessoas que tiverem alguma pendência.

A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba.