Hospital Estadual da Criança é referência em atendimento

Hospital Estadual da Criança é referência em atendimento - Foto: Carlos Magno / Divulgação

Saúde
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Eles são pequenos apenas na estatura. Porém, com uma imensa força de vontade de viver. Como um passe de mágica, os pacientes atendidos no Hospital Estadual da Criança, unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES), transformam-se em heróis e heroínas e todos têm um grande superpoder: a coragem para enfrentar graves doenças, como, por exemplo, o câncer.

Na certidão de nascimento é Guilherme Perseguin Dias. Mas quem o conhece tem a certeza de que ele é o ‘Homem de Ferro’. O personagem das histórias em quadrinhos é fonte de inspiração para Guilherme que, aos dois anos de idade, foi diagnosticado com Leucemia. A primeira sessão de quimioterapia foi realizada quatro dias depois do susto que a família levou ao descobrir a doença.

“A notícia da leucemia foi um grande choque para todo mundo. Quando ele chegou para iniciar o tratamento oncológico, chorei por meia hora, enquanto o Guilherme pulava e dançava. E, foi assim que ele reagiu durante todo o tratamento, mesmo quando internou para realizar o procedimento de quimioterapia", relatou Shirley de Araújo Perseguin, mãe do Guilherme, que ainda acrescentou:

“Meu filho sempre buscou o lado bom das coisas e serviu de exemplo também para as outras crianças que estavam internadas. Ao entrar aqui, no Hospital da Criança, o próprio Guilherme se nominou como o Homem de Ferro. Ele está vencendo o câncer com muita determinação. E, por isso, eu o considero um pequeno grande homem, do tamanho de um gigante”, derreteu-se Shirley.

Foi também aos dois anos que João Victor Fernandes recebeu a notícia de que seria preciso enfrentar um vilão – a Leucemia. A mãe Tatiana Fernandes convocou uma espécie de ‘Liga da Justiça’.

“Receber um diagnóstico desse é como se a criança tivesse recebendo uma sentença de morte. Mas não menti para o João Victor e sempre afirmei a ele que ficaria tudo bem. Foi assim que também dei a notícia para a nossa família, com positividade. A gente pensa que a criança vai reagir de uma forma frágil, mas é exatamente ao contrário. Foi ele quem me deu uma lição de força, de coragem e de perseverança”, disse Tatiana, que destacou o acolhimento do Hospital Estadual da Criança:

“Todo o atendimento fez a diferença durante o tratamento do João. É um ambiente colorido e alto astral. Todos tratam nossos filhos pelo nome, o que demonstra uma preocupação coletiva. Somos uma família, onde trocamos ideias e experiências”, comentou a mãe.