Entendendo a sífilis congênita

Saúde
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Durante a gestação, a doença não tratada na gestante pode passar para o concepto ocasionando a Sífilis Congênita. Assim, o recém-nascido deverá fazer exames diagnósticos e o tratamento adequado com antibiótico (penicilina) durante dez dias.

Atualmente o rastreamento sorológico, através do exame de sangue, é obrigatório no acompanhamento pré-natal, o tratamento e a prevenção adequados são perfeitamente capazes de evitar a infecção do feto bem como a nova infecção na gestante, com dito anteriormente. Estas medidas são simples, amplamente disponíveis, de baixo custo e de grande impacto no controle da doença.

O diagnóstico e o tratamento oportuno da gestante e do seu parceiro é a forma mais eficaz de proteção dos conceptos e dos recém-nascidos.

A transmissão da sífilis para o concepto é mais frequente nas fases iniciais da doença. Portanto, quando a gestante que tem sífilis e não trata, os fetos são infectados cerca de 70 a 100%.

A sífilis congênita pode ocasionar a morte, levar ao nascimento prematuro, à infecção generalizada, a alterações de pele denominadas exantema máculo-papular e pênfigo palmo-plantar, a alterações no sangue, nos ossos, no cérebro, olhos, rins e pulmões. A infecção crônica do sistema nervoso central pode gerar alterações do comportamento, convulsões e retardo mental. Porém, alguns neonatos nascem sem sinais, são os chamados assintomáticos, e poderão apresentar alterações nas fases posteriores da vida, se não tratados.

As ações de prevenção da sífilis em gestantes baseiam-se em três pontos estratégicos: 1-prevenção antes da gravidez, monitorando e aconselhando mulheres em idade fértil para uso de preservativo e tratando precocemente os casos; na grávida; 2-evitar a transmissão para o feto, oferecendo o acompanhamento eficaz com a dosagem de VDRL, que é o exame de sangue que serve para diagnosticar a sífilis, no 1º e 3º trimestres da gestação e tratar os parceiros também em caso de infecção; 3-reduzir a morbidade e a mortalidade neonatal realizando o VDRL na admissão da maternidade e se positivo investigar etratar o recém-nascido antes da alta.

Desta forma, devemos insistir no emprego das boas práticas no serviço materno-infantil, para assegurar que o binômio mãe-filho seja mantido saudável.

Neste contexto tão grave é simples evitar!!