Probióticos e vacinações na saúde e na prevenção do coronavírus

Saúde
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As estatísticas da incidência da infecção, doença e morte relacionadas ao novo coronavírus, em todo o mundo, são claras para mostrar a conclusão evidente de que as crianças são protegidas contra as infecções, com baixa incidência da doença e com raríssimas mortes. Por outro lado, a infecção e a doença em adultos tem uma incidência expressiva, com mortes que variam de 4% nos anos 60, aumentando para 18% após os 80 anos de vida.

ATENÇÃO: O mesmo

coronavírus que mata os idosos não consegue fazer o mesmo mal às crianças

Como vimos no domingo passado, a ação deletéria dos coronavírus sobre o ser humano começa por inibição do seu sistema de defesa imunológica. Sem conseguir se defender da infecção viral e matar o vírus, este progride até levar o homem infectado à doença e falência de múltiplos órgãos e à morte. Este curso da doença tem sido observado em adultos e raramente em crianças.

ATENÇÃO: As melhores

explicações para esta

situação evidente são:

1- As constantes vacinações que recebem todas as crianças, mantendo assim seu sistema imunológico em estado de alerta;

2- As constantes infecções virais que toda criança tem;

3- O constante estímulo da criança à sua flora intestinal;

4- O estado de imunossenescência entre os adultos, especialmente nas idades acima da sexta década de vida.

As constantes infecções virais na infância, algumas por outras famílias de coronavírus, diferentes daquela família do coronavírus covid-19, porém com alguma identidade imunológica com estes, associado às constantes imunizações para outros vírus, com estas mesmas semelhanças imunológicas, são dois fatores preciosos na defesa das crianças contra a covid-19.

Tanto estas infecções por vírus semelhantes, como imunizações contra outros vírus de semelhança imunológica, além de atuarem no despertar imunológico, trazem evidências de proteção para as crianças contra o temível coronavírus covid-19.

ATENÇÃO: As infecções

na infância por outros

coronavírus e as imunizações para viroses de semelhança imunológica são fatores que as protegem da covid-19

Outro fator de proteção para as crianças são as constantes estimulações que eles fazem na sua flora intestinal. A principal causa de mudança de flora intestinal está na dependência de contaminação fecal oral, causada principalmente pela colocação de mãos contaminadas por fezes na boca. Toda diarreia infecciosa decorre de contaminação fecal oral, ou seja, a criança ou o adulto comeram ou beberam resíduos de fezes. A mudança da flora por contaminação decorre de várias situações. Seja por casos de diarreias de repetição; seja por estarem as crianças sempre com as mãos sujas, constantemente na boca; seja por brincarem em terrenos contaminados por esgotos e próximo a valas a céu aberto, e levarem as mãos à boca; seja por morarem em casas sem esgoto (pasmem senhores mas metade de nossas cidades não tem esgoto sanitário) e se contaminarem com frequência; seja por falta de higiene e educação associado ao meio ambiente inapropriado. Decorre deste aumento do contingente bacteriano na luz intestinal, uma estimulação destas bactérias à mucosa intestinal gerando atividade imunológica de defesa.

ATENÇÃO: As constantes

contaminações da flora

intestinal ativam nossa

resposta imunológica

Ao longo das décadas, a clara situação da resposta imune entre adultos mostra que, após a terceira década de vida, os adultos começam a ter doenças infecciosas como hepatite A, hepatite B, sarampo, caxumba, febre amarela, gripe, difteria, doença pneumocócica, HPV, herpes zoster e outras menos prevalentes.

A baixa adesão de adultos e principalmente idosos às imunizações por doenças suscetíveis e imunopreveníveis, além do risco de prejudicar a própria saúde, são fontes potenciais de disseminação de vírus e bactérias nessas faixas etárias. Por outro lado estes adultos protegem melhor sua flora bacteriana, que se mostra muito estável, não provocando assim ativação imunológica dependente de flora entérica.

Também é importante destacar o impacto financeiro e social resultante de hospitalizações, perda de produtividade e ausências no trabalho, por exemplo. Um estudo publicado na revista Annals of Medicine em 2018 estimou que a morbidade por doenças evitáveis por vacina custa aos Estados Unidos cerca de US $ 9 bilhões a cada ano.

ATENÇÃO: A participação

da nossa flora entérica na atividade imunológica

Dentro do lúmen intestinal, nas porções distais do trato digestivo, temos uma proporção de bactérias que em quantidade são equivalentes às células do nosso próprio organismo. A microbiota intestinal, nossa flora entérica, tem grande participação nas respostas imunes intestinais, podendo promover a indução ou depleção da resposta imunológica.

Assim, diferentes composições da flora intestinal podem afetar a resposta imune individual. Quanto mais originais do nosso leite materno, melhores as composições de nossa flora entérica na produção de resposta imune de equilíbrio.

Nosso trato digestivo possui, em sua luz intestinal, um número alto de bactérias, da ordem de 10 bilhões, por centímetro cúbico de conteúdo luminal, que constituem nosso microbioma, nossa flora entérica. Essas bactérias estão em contato permanente com a mucosa intestinal, ao longo do trato digestivo, influenciando as funções, não apenas dessa mucosa, que representa a interface de contato com a flora entérica, mas influenciando as funções do trato digestivo, principalmente nas interações entre o sistema digestivo, o sistema imunológico e sistema nervoso.

ATENÇÃO: Nossa flora intestinal tem papel importante nas respostas imunológicas

Uma observação real e uma evidência clínica, para a explicação dessas discrepâncias evidentes nas estatísticas do COVID19 entre crianças e adultos é dependente das respostas imunes entre essas duas populações.

Desde o nascimento e no início da vida, as crianças tomam vacinas contra todas as doenças infecciosas, incluindo injeções para prevenir bactérias e vírus. Neste momento de suas vidas, as crianças estão sob uma tremenda "tempestade imunológica", com seu sistema imunológico agindo contra todas as possíveis doenças evitáveis. O número de doses de vacinas contra essas doenças é de quase cem até os dez anos de idade. Podemos chamar de "tempestade imunológica". Esta situação não se observa nos adultos.

Nas crianças, devido à contaminação ambiental, parasitas ou falta de higiene, um estado de disbiose, ou alteração da flora entérica é frequente. Essa situação, a exacerbação da flora entérica, gera um excesso de resposta imune o que também não se observa nos adultos.

ATENÇÃO: A flora intestinal

e as imunizações protegem

as crianças da covid-19

Por outro lado, o adulto está perdendo sua capacidade de impedir que doenças infecciosas ocorram no período de estado de imunossenescência que se agrava ao longo dos anos. A experiência brasileira mencionada anteriormente mostra que, na terceira década de vida, passamos a ter doenças evitáveis, situação que aumenta ao longo das décadas que se seguem.

Especialmente nos anos 60, esse estado de perda de resposta imunológica é evidente e os idosos não são mais capazes de prevenir doenças infecciosas. Nesta idade, a memória para prevenir doenças infecciosas evitáveis é quase nula. É a imunossenescência em sua plenitude.

Todos estes fatores apontados ao longo das décadas de vida levam a uma perda da atividade imunológica. Esta situação pode explicar claramente o agravamento e a situação catastrófica da ausência da resposta imune, nos idosos à exposição ao coronavírus. Quanto mais grave a imunossenescência presente, maior a agressividade da covid-19.

ATENÇÃO: O coronavírus mata nesta idade por inibir

a resposta imune em um

idoso que já tem atividade

imunológica inibida

Para evitarmos esse estado de perda da resposta imune podemos agir preventivamente com provocação constante e preventiva ao sistema imunológico dos adultos, usando todas as vacinas contra as doenças infecciosas evitáveis e com o uso de probióticos.

ATENÇÃO: Prevenimos o agravamento da covid-19 com imunizações e

probióticos

Devemos começar a imunização no início da vida adulta, desde a terceira década de vida, induzindo ao longo das décadas, o sistema imunológico a estar alerta contra todas as doenças infecciosas evitando assim a imunossenescência.

Se você tiver mais de 60 anos no estado de imunossenescência, sugerimos que você tome o quanto antes uma dose de cada uma das vacinas listadas: influenza 4V; VPP23 (pneumococo); dTpa-VIP (difteria, tétano, coqueluche com poliomielite inativada); Hepatite A e B; ACWY (meningococo); MMR (sarampo, caxumba e rubéola), Herpes Zoster e BCG, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização para idosos.

Desta forma prevenimos doenças preveníveis por vacinações, cuidando assim de nossa saúde e combatemos a imunossenescência. Para ajudar na ativação da resposta imune recomendamos o uso de grandes quantidades de probióticos. Recomendamos doses diárias de 20 bilhões ou mais de probióticos.