Para muitos pais, a primeira matrícula da criança na Educação Infantil vem acompanhada de dúvidas, expectativas e, muitas vezes, apreensão. “Será o momento certo?”, é a pergunta recorrente. A resposta, no entanto, é clara: sim. A infância, especialmente entre os 2 e 5 anos de idade, é uma janela de desenvolvimento fundamental — emocional, social, motor e cognitivo.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Educação Infantil deve promover experiências que favoreçam seis direitos de aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. E mais: a matrícula de crianças a partir dos 4 anos é obrigatória por lei no Brasil, reforçando o papel da escola como um espaço estruturante da formação humana.
Especialistas alertam: quanto mais cedo a criança vivenciar o ambiente escolar, mais rico será seu repertório de mundo. A socialização fora do núcleo familiar amplia as relações afetivas e desenvolve a autonomia, a linguagem, a coordenação motora e até a empatia. Estimular o cérebro e o corpo desde cedo é uma preparação sólida para os anos seguintes.
Mas não basta apenas estar na escola, é preciso que o ambiente seja acolhedor, estimulante e respeite a individualidade da criança. Espaços ao ar livre, jogos, música, atividades com bola e rodas de histórias são indicativos de uma proposta pedagógica alinhada ao brincar como linguagem principal da infância.
Como já dizia Paulo Freire: “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Ou seja, é por meio da escuta, da experiência e da imaginação que as crianças começam a construir seus sentidos.
Portanto, não pule essa etapa. A Educação Infantil não é apenas uma fase é o alicerce da vida escolar e do desenvolvimento integral do seu filho.
Por Gazeta Rio/Micheli Faria
Educação Infantil: por que você não deve pular essa etapa essencial
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