A cultura e os saberes ancestrais do povo Maxakali ganham protagonismo na exposição “Hãmxop tut xop – As mães das nossas coisas”, em cartaz até 28 de setembro na Sala do Artista Popular, no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), no bairro do Catete, Rio de Janeiro. Gratuita e aberta ao público, a mostra revela o universo simbólico das mulheres da etnia Maxakali, originária do Vale do Mucuri (MG).
As peças em exibição – como bolsas, colares e braceletes – são confeccionadas a partir da fibra da embaúba, árvore nativa da Mata Atlântica, cada vez mais rara na região nordeste de Minas Gerais. Considerada sagrada pelos Maxakali, a embaúba não apenas sustenta a prática artesanal, como também é associada a rituais de cura e proteção espiritual.
A mostra destaca a força das mulheres indígenas como guardiãs da memória coletiva e da produção material e simbólica de seu povo, que segue preservando a língua e os costumes em meio às pressões externas que ameaçam suas tradições.
A exposição é uma oportunidade singular de contato com a resistência e a estética de um dos poucos povos que continuam a falar sua própria língua no território mineiro.
Serviço:
Exposição: Hãmxop tut xop – As mães das nossas coisas
Local: Sala do Artista Popular – CNFCP/Iphan
Rua do Catete, 179 – Catete – Rio de Janeiro – RJ
Período: até 28 de setembro
Visitação: Terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Fontes: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular; organização da exposição.
Exposição celebra saberes ancestrais das mulheres Maxakali no Rio de Janeiro

A exposição Hamxop tut xop - as maes das nossas coisas: artesanato em fibra de embaúba. - Foto: Reprodução/ Cristina Indio do Brasil
Tpografia
- Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
- Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
- Modo Leitura