O Cruzeiro teve a sua sequência de vitórias interrompida nesta segunda-feira, ao ficar no empate em 3 a 3 com o Guarani, em jogo movimentado pela 20ª rodada da Série B. O duelo chegou a complicar logo no início do segundo tempo, quando Pottker foi expulso. Depois da partida, o presidente Sérgio Santos Rodrigues reclamou da arbitragem no Mineirão.
“A gente sempre reflete muito antes de falar sobre essas coisas, analisa o que a reportagem tem falado, o que a emissora que transmitiu o jogo, o que todo mundo manda para a gente e, revendo os lances, não pode acontecer o que aconteceu com o Cruzeiro no Mineirão. Eu sou advogado, fui membro do tribunal de justiça desportiva, portanto não vou entrar em mérito, porque eu sei que se falar demais, o tribunal me pune, então vou ficar calado”, disse o dirigente que, em seguida, cobrou punição ao árbitro.
“Agora, eu espero que a arbitragem que fez o que fez aqui, sofra uma punição pela CBF, porque a gente vê toda rodada, ainda mais aqui, que não tem VAR, mas até em jogos da Série A, Copa do Brasil, com VAR, no outro dia o clube vai lá, reclama, mas nada muda. As reclamações acontecem, todo mundo mostra o que está acontecendo, o péssimo nível de arbitragem de uma forma geral, mas as mudanças não ocorrem. Nosso protesto é para isso”, declarou.
Sérgio Santos Rodrigues continuou o protesto e enfatizou que, na sua visão, as reclamações oficiais dos clubes na CBF não surtem efeito na prática.
“Não adianta eu falar que vou pegar um avião, ir na CBF entregar ofício. Todo mundo da CBF viu o jogo também. A detentora dos direitos de transmissão já falou de forma clara que não poderia ter ocorrido a expulsão do nosso atacante, que já tinha feito um gol. No próprio intervalo, teve uma confusão por falta de domínio do que aconteceu. O Cacá foi praticamente agredido, e nada foi feito. O jogador saiu provocando os jogadores do Cruzeiro, mas nada foi feito. Depois, obviamente, o lance capital. Portanto, nosso protesto público”, alegou o dirigente.
O lance da expulsão de William Pottker aconteceu aos 11 minutos da segunda etapa, quando o braço do atacante atingiu o Giovanny, do Guarani. O árbitro Pathrice Wallace Corrêa Maia, que já havia amarelado o jogador três minutos antes, deu o segundo amarelo e o vermelho em seguida.
Com o empate contra o Guarani, o Cruzeiro perdeu a chance de pular para a primeira metade da tabela. A equipe de Luiz Felipe Scolari estacionou na 15ª colocação, agora com 24 pontos.
