Brasil pega a Venezuela de olho em mais três pontos

Firmino fará a função de Neymar, machucado, contra os venezuelanos em SP - Foto: Lucas Figueiredo / CBF

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A Seleção Brasileira entra em campo hoje, às 21h30, em busca de mais uma vitória nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Qatar, em 2022. E o técnico Tite não fez mistério, confirmando o time que vai enfrentar a Venezuela, no Morumbi, com Roberto Firmino no ataque desempenhando a função de Neymar, lesionado, com Richarlison atuando mais centralizado.

"Em relação ao Richarlison, é nove. E o Firmino vai poder ser um jogador mais livre, mais arco do que flecha, diferentemente do outro jogo, um articulador. Aí nós teremos um jogador mais agressivo, que verticaliza e vai para o gol, da finalização de nove que é o Richarlison", afirmou o treinador.

A diferença da escalação em relação ao treino da última quarta-feira, quando Tite esboçou a equipe titular, está no gol. Apesar de ter trabalhado entre os reservas, Ederson foi escolhido pelo técnico para sair jogando diante dos venezuelanos. Alisson (que se recuperou de lesão) e Weverton são as outras opções do setor.

"O Weverton fez dois bons jogos [contra Bolívia e Peru] e vem numa sequência muito boa também no Palmeiras. O Alisson é um excelente goleiro. O Ederson vive um grande momento técnico e físico. Falei pessoalmente com os três, junto do Taffarel [preparador de goleiros]. A gente não julga quem é o melhor. O momento é importante. Por isso, o Ederson será o titular", explicou Tite.

As duas primeiras rodadas nas Eliminatórias foram de vitórias para a Seleção, goleando a Bolívia por 5 a 0 e superando o Peru por 4 a 2. Em comparação a equipe que venceu em Lima, serão quatro novidades entre os titulares. Além de Ederson e Jesus nos lugares de Weverton e Neymar, entram o volante Allan e o meia Everton Ribeiro nos lugares, respectivamente, dos cortados Casemiro (positivo para covid-19) e Philippe Coutinho (contundido).

"São desafios que todas as seleções têm enfrentado. A convocação teve um número maior [de cortes] do que realmente acontece. Quero olhar esse lado real também. As oportunidades surgem", concluiu Tite.