Clubes têm aumento de 250% na receita, mas não conseguem pagar dívidas

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Em estudo feito pela consultoria Pluri, de 2010 a 2019, os principais clubes brasileiros tiveram um aumento de 250% nas receitas. Descontando a inflação no período, o crescimento real foi de 98% (7,1% ao ano). Contudo, as ingerências administrativas impedem a quitação das dívidas. Flamengo é absoluto no faturamento.
Nos últimos 5 anos, o aumento das receitas foi de 63%, acima dos 31,06% da inflação, o que dá um crescimento real (ou seja, descontando a inflação) de 24,4% (4,5% ao ano).
Dentro do período de 2010 a 2019, a venda de jogadores foi o segmento de receita que mais cresceu (sem descontar a inflação), em 544%, seguido dos direitos de transmissão mais cotas de participação, em 330%,depois por receitas de sócio-torcedor e bilheterias, em 141%, e, por fim, o Marketing e o Comercial, em 61%. A maior receita nesses 10 anos foi a do Flamengo em R$ 4,15 bilhões.
(Foto: Divulgação/Pluri Consultoria)
Segundo a consultoria, tais números geraram um grande excedente financeiros nas equipes, até mesmo levando em conta a inflação no período de dez anos (76,31%), e com essa sobra já seria possível quitar todas as dívidas nesse espaço de tempo.
Entretanto, o estudo constatou um aumentou desproporcional nas despesas. “O que observamos foi um aumento das despesas igual ou superior ao das receitas, mantendo a situação financeira dos clubes pressionada, e suas dívidas elevadas”, disse a consultoria.